
As obras do novo terminal portuário da Eldorado Brasil Celulose, o EBlog STS 14, no Porto de Santos (SP), seguem em andamento. O projeto logístico é o maior da companhia no local desde 2015, quando inaugurou seu terminal atual, três vezes menor que o novo.
No início deste mês, o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), Diogo Piloni, e o diretor-presidente da Santos Port Authority (SPA), Fernando Biral, fizeram uma visita técnica às obras e acompanharam os avanços do empreendimento.
“Estamos investindo R$ 500 milhões para a construção de um moderno e competitivo terminal portuário para movimentação de celulose, com capacidade para receber uma composição inteira com 64 vagões e atracação de dois navios simultaneamente, o que triplicará a capacidade de escoamento do nosso produto, chegando a 3 milhões de toneladas por ano”, comentou Flávio da Rocha Costa, gerente geral de logística de celulose da Eldorado Brasil.
As obras estão sendo realizadas em uma área de mais de 50.000 m². Quando iniciarem, as operações internas serão de alta tecnologia, com controles realizados de uma central por operadores que poderão executar atividades de içamento, controle de entrada e saída dos vagões, caminhões e manuseio da carga.
Para Fernando Biral, da SPA, “essa é a concretização de um projeto muito ambicioso para o escoamento da produção de celulose, setor em que o Brasil se destaca por ser o país mais competitivo mundialmente. Estamos muito felizes por ter um dos terminais mais modernos do mundo”, declarou.
Em entrevista coletiva, o secretário nacional de Portos, Diogo Piloni, destacou a importância do setor de celulose e papel para o Brasil e o protagonismo do Porto de Santos. “Estamos dinamizando uma cadeia em que a produção é pujante com investimentos bilionários, o terminal acaba sendo um dos pontos para termos fluxo de cargas e para que possamos, como país, sermos competitivos”, apontou.
A Eldorado Brasil espera que o novo terminal portuário da companhia entre em operação ainda no primeiro trimestre de 2023, com capacidade para movimentar 3 milhões de toneladas de celulose por ano.