Sediada
“Organizamos todas as boas práticas de maneira agradável, sistemática e acessível aos trabalhadores. Diante disso, complementamos o Manual com a Cartilha de Segurança do Trabalho, um guia de normas e diretrizes que visa o bom desempenho dos mais de 2,5 mil colaboradores florestais e busca extinguir riscos à operação”, explicou Osvaldo Costa, coordenador de segurança do trabalho florestal da Eldorado Brasil.
O especialista ainda palestrou no Seminário Proteção Brasil, um dos eventos paralelos da PrevenRio. No dia 19 de agosto, Costa apresentou o case sobre a adoção da Cartilha de Segurança do Trabalho e no dia 20 falou sobre o Mapeamento.
ALERTA NO TRAJETO
Um dado estatístico que coloca os profissionais de SST em alerta é o número de acidentes de trajeto, aqueles ocorridos enquanto o trabalhador se desloca de casa para o trabalho e vice-versa. Em 2012 um total de 102.396 trabalhadores se acidentaram nestes deslocamentos.
São números que não registram mudanças na proporcionalidade, desde 1970 – os índices se mantêm com o passar dos anos, proporcionalmente ao número de trabalhadores. O que significa que o país não tem conseguido desenvolver formas de diminuir os riscos da mobilidade urbana.
MÃOS E BRAÇOS AINDA SÃO PARTES MAIS AFETADAS
Os membros superiores – mãos e braços – ainda são as partes do corpo mais atingidas por acidentes de trabalho no Brasil. Foram 245.470 caos, ou seja, 34,81% de todos os registros.
Já os membros inferiores estão em 15,2% do total de acidentes – 107.211 registros. Fraturas das pernas, incluindo tornozelos, fraturas dos pés, e traumatismos superficiais das pernas tiveram os maiores registros.
Os números mostram a importância da aplicação da NR-12, que está focada exatamente na proteção de mãos, braços e cabeça. As estatísticas é que levaram o governo a priorizar a implantação da Norma, pois as mutilações eram provocadas em sua maioria por máquinas sem proteção.
Jornal Dia a Dia