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P&G mantém lucro líquido de US$ 3,93 bilhões no 2º trimestre fiscal de 2023

De acordo com o diretor-presidente da companhia, Jon Moeller, a companhia entregou resultados sólidos diante de um ambiente operacional e de custo muito difícil

A multinacional de bens de consumo norte-americana Procter & Gamble (P&G) registrou lucro líquido de US$ 3,93 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2023 – encerrado em dezembro – apresentando queda de 7% na comparação anual. O resultado é igual ao do primeiro trimestre fiscal do ano, quando os lucros líquidos somaram US$ 3,93 bilhões. Já o lucro ajustado por ação ficou na casa de US$ 1,59 no segundo trimestre, alinhado à previsão de analistas da FactSet.

As receitas da companhia atingiram US$ 20,7 bilhões entre os meses de outubro e dezembro, uma redução de 1% na comparação anual, enquanto os volumes de vendas caíram 6% – porcentagem maior do que a prevista por analistas. A multinacional americana de bens de consumo revisou para cima sua projeção de vendas para todo o ano fiscal.

Segundo a empresa, o fluxo de caixa operacional foi de US$ 3,6 bilhões no trimestre. A produtividade do fluxo de caixa livre ajustado, calculada a partir do fluxo de caixa operacional menos gastos de capital, como uma porcentagem do lucro líquido, foi de 72%.

A empresa devolveu US$ 4,2 bilhões em dinheiro aos acionistas por meio de aproximadamente US$ 2,2 bilhões em pagamentos de dividendos e US$ 2 bilhões em recompras de ações ordinárias.

“Entregamos resultados sólidos no segundo trimestre do ano fiscal de 2023, que continua sendo um ambiente operacional e de custo muito difícil”, afirma Jon Moeller, presidente do conselho, presidente e diretor executivo da P&G.

“O progresso em relação ao nosso plano fiscal até o momento nos permite aumentar nossa perspectiva de crescimento de vendas para o ano fiscal de 2023 e manter nossa faixa de orientação para o crescimento do EPS, apesar dos ventos contrários significativos. Continuamos comprometidos com nossas estratégias integradas de um portfólio de produtos focado, superioridade, produtividade, ruptura construtiva e uma estrutura organizacional ágil e responsável. Essas estratégias nos permitiram construir e sustentar um forte impulso. Eles continuam sendo as estratégias certas para navegar pelos desafios de curto prazo que enfrentamos e continuar a oferecer crescimento equilibrado e criação de valor”, completou o executivo.

A margem bruta da companhia caiu 160 pontos-base em relação ao ano anterior e houve aumento de 2% no custo de produtos vendidos, equivalente a mais de US$ 10 bilhões. A P&G conseguiu reduzir despesas gerais e administrativas em 1%, cerca de US$ 5,09 bilhões e margem operacional caiu 170 pontos-base, aproximadamente 23%.

PROJEÇÕES PARA 2023

Para o ano fiscal de 2023, a P&G mantém sua perspectiva de crescimento do lucro líquido diluído por ação na faixa de 4% sobre o resultado de 2022, que foi de US$ 5,81. E acrescenta que, devido aos contínuos obstáculos nos custos de commodities e materiais e impactos cambiais, continua esperando que os resultados do EPS (Earning per share) estejam no limite inferior da faixa de orientação do ano fiscal.

As projeções também incluem queda de 1% a estabilidade no resultado anual de vendas – expectativa mais otimista que a anterior, que previa recuo de 1% a 3%.

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P&G P&G
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