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Incontinência urinária ainda é tabu entre as mulheres, revela estudo da Intimus

A pesquisa “Menstruação e escapes de xixi”, realizada pela Kimberly-Clark em parceria com o Grimpa, mostra que 80% das entrevistadas nunca conversaram sobre incontinência urinária com seus médicos

A Kimberly-Clark, por meio de sua marca de cuidados femininos, Intimus, em parceria com a Grimpa – consultoria de pesquisa de mercado e consumo – conduziu a pesquisa “Menstruação e escapes de xixi: investigando estigmas sobre os temas”, com o objetivo de entender mais a relação da mulher com esses assuntos.

Durante o estudo, foram entrevistadas 1.210 mulheres, com idades entre de 18 e 45 anos, das classes sociais A, B e C, de todas as regiões do Brasil, para entender melhor sobre atitudes, dificuldades e tabus envolvendo menstruação e escapes de xixi.

A pesquisa apontou para um número bastante expressivo: 80% das brasileiras nunca falaram sobre incontinência urinária no consultório médico, e 85% não falam sobre o tema nem com as amigas mais próximas. O estudo revelou, ainda, que 39% das brasileiras consideram os temas estigmatizados e, por isso, acabam não buscando ajuda, pois sentem vergonha e/ou insegurança.

“Ouvir as nossas consumidoras é fundamental para entender cada vez mais a relação delas com a menstruação e os escapes de xixi. Nesse sentido, a pesquisa vem comprovar o quanto precisamos falar sobre os dois assuntos, como já temos incentivado, e o quanto ainda há estigmas a serem questionados”, diz Marisa Cury Cazassa, gerente executiva de marketing da Kimberly-Clark no Brasil.

A IMPORTÂNCIA DE BUSCAR INFORMAÇÃO

Apesar de comuns e muitas vezes associados à idade avançada, os escapes de xixi podem ocorrer em qualquer idade, ao longo da vida das mulheres, mas nunca devem ser considerados normais.

“Conversar com o médico é a primeira coisa a se fazer, pois o especialista é a pessoa mais indicada para investigar as causas, trabalhar no melhor tratamento e explicar sobre a condição. É por isso que falar sobre o tema é importante. Assim, as mulheres vão se sentir cada vez mais à vontade para lidar com os escapes de xixi, e essa troca com outras mulheres que passaram ou passam pela condição também é importante”, afirma a ginecologista Rebeca Gerhardt.

Quando tratado durante as consultas, 61% das mulheres tiveram a iniciativa de perguntar sobre o tema, enquanto 39% só comentaram quando foram questionadas a respeito. Muitas mulheres ainda atribuem às situações de escape a fatores pontuais, como infecções urinárias e movimentos involuntários, como tosse, espirro ou gargalhada.

Sobre menstruação, 64% das entrevistadas disseram que costumam tirar dúvidas com o ginecologista, enquanto 52% consultam sites, blogs e fóruns e outras 47% outras mulheres.

SENTIMENTOS ASSOCIADOS À MENSTRUAÇÃO E À INCONTINÊNCIA

A instabilidade de humor está mais associada à menstruação para 38% das mulheres, enquanto os escapes de xixi são mais relacionados à fragilidade do corpo feminino, por 32% das entrevistadas e considerado como algo vergonhoso. O ponto em comum em ambos os temas é o sofrimento, que está no mesmo patamar.

Algo que deve ser “escondido” ou que “não deve ser nomeado” é pouco associado com os temas – apenas 3% das respondentes – porém, apesar de normal, a menstruação é ligeiramente mais associada com sujeira ou nojo por 11% das entrevistadas.

Para Cazassa, “os dados reforçam a importância de debate sobre o ciclo menstrual e os escapes de xixi, para que as mulheres conheçam seus próprios corpos e, sobretudo, busquem por seu bem-estar e saúde, sem estigmas e desinformação”, conclui a executiva.

Fonte
Jornal de Brasília
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