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Suzano Papel e Celulose reverte prejuízo e lucra R$ 97,2 milhões

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A Suzano Papel e Celulose registrou lucro líquido de R$ 97,2 milhões no segundo trimestre, revertendo a perda de R$ 247,5 milhões apurada um ano antes. A melhora na última linha do balanço foi impulsionada principalmente pelo resultado financeiro, embora o desempenho operacional tenha sido melhor na comparação anual diante do início de operação da nova fábrica de celulose, no Maranhão, em 30 de dezembro.

De abril a junho, a receita líquida da companhia totalizou R$ 1,71 bilhão no trimestre, 28,1% acima do verificado no mesmo intervalo do ano passado. Vendas em volume superiores da fibra e preços mais altos do papel garantiram o crescimento nessa linha.

Já o lucro bruto da fabricante de celulose, papéis e cartão somou R$ 380,6 milhões no intervalo, o equivalente a crescimento de 7,5%. Pesou sobre esse resultado o avanço de 35,5% no custo dos produtos vendidos, que totalizou R$ 1,33 bilhão. A piora nessas linha, segundo a companhia, reflete o “maior volume vendido de papel e celulose, o incremento de custo com energia, madeira e custos fixos e impacto da variação cambial nos itens atrelados ao dólar”.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia totalizou R$ 520,9 milhões, com alta de 1,1% na mesma base de comparação. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 521,2, com crescimento de 27,7%. Dessa forma, a margem Ebitda ajustada da companhia ficou em 30,5%, frente a 30,6% um ano antes.

O resultado financeiro líquido da companhia foi negativo em R$ 68,7 milhões no segundo trimestre, c om redução de 89,6% frente aos R$ 663 milhões negativos registrados um ano antes. “As variações monetárias e cambiais impactaram positivamente o resultado da Companhia em R$ 164,9 milhões no trimestre, informou.

Ao fim de junho, a dívida líquida da Suzano era de R$ 9,3 bilhões, 0,3% abaixo do verificado no fim do primeiro trimestre. Na mesma data, o endividamento líquido correspondia a 4,5 vezes o Ebitda ajustado.

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Valor Econômico

 

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