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Segundo relatório da Guide Investimentos, que cita informações da Agência Estado, na última sexta-feira (19) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o setor vai contar com um crédito de 3% sobre as receitas com exportação no âmbito do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra).
De acordo com o relatório, uma fonte do governo afirmou que o crédito de 3% entrará em vigor no próximo ano e que, após 2016, “o benefício será negociado ano a ano entre o governo e o setor”, acompanhando os estímulos que já foram concedidos para o setor de etanol.
Segundo a avaliação da corretora, a notícia é positiva para o setor de papel e celulose e deve beneficiar ações como as da Suzano, companhia de preferência da Guide Investimentos, da Fibria, da Duratex e da Klabin.
Entretanto, pressiona as negociações na BM&F Bovespa hoje as novas perspectivas de que as pesquisas Vox Populi, Ibope e Sensus previstas para essa semana dêem novos indicativos de que Dilma se fortalece frente a oposição, o que é visto como desfavorável pelos investidores por indicar suposta manutenção da política econômica atual.
Segundo um analista do setor que prefere não se identificar, embora estejam caindo menos, os papéis das empresas de celulose acompanham o movimento do pregão, “precificando um cenário de vitória de Dilma” e refletindo uma saída de posições dos investidores.
Há pouco, o papel preferencial classe A (PNA) da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) tinha queda de 1,10%, a R$ 9,84, enquanto o papel da Klabin (KLBN11) recuava 1,98%, a R$ 11,86. As ações ordinárias da Fibria (FIBR3) tinham queda de 0,15%, a R$ 26,41.
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