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Walter Lido Nunes, gerente geral da Celulose Rio Grandense, disse que a ideia é ter até 100% do tempo de produção vendido.
“Queremos mostrar o nosso produto para os clientes na Europa, os EUA e, possivelmente, na Ásia”, disse ele.
A expansão da planta de Guaíba, vai adicionar uma segunda linha de produção, com capacidade de 1,5 milhões de toneladas, atualmente, Guaíba já produz 2,4 milhões de toneladas anuais. Com este upgrade, tornarão-se o terceiro maior produtor, com uma capacidade de 3,8 milhões de toneladas por ano.
Lido Nunez disse que a empresa está negociando contratos de fornecimento com clientes novos e antigos, mas um dos seus objetivos é conseguir uma maior presença na China. No entanto, ele reconheceu que Guaíba lhes dá mais vantagens para o hemisfério norte.
“Hoje é o mercado brasileiro mais importante. A Ásia é um mercado importante, mas queremos intensificar a nossa entrada na Europa e os EUA, porque não temos mais volume e uma logística melhorada, a CMPC requer distribuição racional. Melhor do Chile para a Ásia, mais vantajoso e simples, e do Brasil para a Europa e os EUA”, disse ele.
O executivo disse que a nível corporativo da empresa está trabalhando em uma estratégia de distribuição de operações de mercado mais eficientes. Até o momento, segundo ele, a expansão de Guaíba, representa um investimento de EUA $ 2.100 milhões.
“O projeto será concluído no segundo trimestre de 2015 e o comissionamento irá levar cerca de seis meses”, disse Lido. Esta unidade irá alcançar uma produção nominal de 1,3 milhões de toneladas. No próximo ano com a conclusão e a otimização, terá uma capacidade de 1,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.
Em 2016, eles pretendem implementar um sistema de transporte de madeira, através do Rio Grande do Sul, a operação vai permitir um tráfego diário de 4.000 toneladas de celulose.
df.cl