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Analistas projetam lucro para Klabin no 2º trimestre

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A Klabin, maior fabricante brasileira de papéis para embalagens, deverá reportar mais um trimestre de forte evolução dos resultados na comparação anual, embora as estimativas tanto para o desempenho operacional quanto para a última linha do balanço tenham ficado abaixo do registrado no primeiro trimestre de 2014. Nessa base, volumes menores, segundo analistas, tiveram impacto no desempenho da companhia.

Para o resultado final do período, a média das projeções de quatro casas de análise – Goldman Sachs, Credit Suisse, Santander e Socopa – compiladas pelo Valor indica lucro líquido de R$ 202,25 milhões. O ganho é comparável a prejuízo de R$ 130 milhões um ano antes e a lucro de R$ 607 milhões nos três primeiros meses de 2014.

No segundo trimestre do ano passado, o resultado final da Klabin foi fortemente impactado pelo efeito da variação cambial na parcela da dívida denominada em moeda estrangeira – com o dólar mais forte, a marcação a mercado do valor da dívida expressa em moeda americana teve efeito líquido negativo de R$ 354 milhões. Já nos três primeiros meses de 2014, a variação cambial líquida foi positiva em R$ 150 milhões.

Para a resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) trimestral, a estimativa média ficou em R$ 378 milhões, com alta de 22,3% frente ao registrado um ano antes e com queda de 10,8% em relação ao Ebitda do primeiro trimestre. Na comparação anual, volumes mais fortes, “preços sólidos” e os esforços implementados pela direção da companhia para redução de custos impulsionaram o desempenho, na avaliação do Credit Suisse.

De acordo com a equipe de análise do Goldman Sachs, a parada para manutenção e desgargalamento na unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), e o processo de desestocagem ao longo da cadeia no período da Copa do Mundo afetaram o volume comercializado e, consequentemente, a performance operacional no trimestre, frente ao registrado no intervalo imediatamente anterior. “Esperamos alguma melhora no terceiro trimestre, na esteira da demanda dos setores de alimentos e bebidas, que representam 70% das vendas”, escreveram os analistas Marcelo Aguiar, Diogo Miura e Humberto Meireles.

Para a receita líquida trimestral, a média das projeções de Goldman Sachs, Credit Suisse e Socopa ficou em R$ 1,2 bilhão, alta de 9,7% na comparação anual e praticamente estável em relação ao apurado entre janeiro e março. A companhia divulga os resultados trimestrais amanhã, antes da abertura do mercado.

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Valor Econômico

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