A Veracel Celulose tem reforçado a busca por inovação em seu sistema de monitoramento, utilizando tecnologia para ter uma visão espacial de suas plantações de eucalipto. Por meio de imagens satélites e de inteligência artificial, é possível obter informações precisas sobre locais onde existem anomalias na floresta, mapeando também os níveis de infestação de plantas daninhas.
O projeto busca, mediante o uso da tecnologia, oferecer uma visão macro das informações, reduzindo o tempo de resposta das equipes e aumentando a produtividade. Desenvolvido em parceria com a Geplant, start-up especialista em serviços de tecnologias florestais, o projeto passou por um período de testes e calibração no último semestre de 2020.
A implementação, que começou no mês passado, consegue monitorar plantas daninhas de 0 a 1 ano, além das anomalias na floresta, presentes após o primeiro ano de plantio até a colheita. Essas anomalias podem ser causadas por pragas, como formigas ou lagartas, que causam perda de cobertura vegetal, ou derrubada de árvores e outros tipos de danos florestais. O monitoramento de plantas daninhas está em fase final de calibração e será implementado em breve nas operações.
São mais de 100 mil hectares de florestas plantadas pela empresa e por produtores parceiros e, com a ferramenta de monitoramento, é possível ter um melhor direcionamento do trabalho das equipes de campo, garantindo que as ocorrências sejam contidas e tratadas logo no início.
“Ganhamos agilidade para uma atuação mais estratégica de nossas equipes de campo e uma floresta muito mais saudável”, ressalta Aline Vergani, especialista de Planejamento Florestal da Veracel. “Os benefícios desse monitoramento também podem se estender para as outras culturas agrícolas de nossa região, tendo em vista que poderemos contribuir na identificação de surtos de pragas ou outras ocorrências, que podem afetar também nossos vizinhos”, completa.
Futuramente, a Veracel tem expectativas de ampliar o uso da tecnologia para o monitoramento das áreas de florestas nativas da empresa, que além do eucalipto, possui mais de 100 mil hectares de área de preservação.
