Obras
As obras do Projeto Puma, fábrica de celulose que a Klabin constrói em Ortigueira, na região dos Campos Gerais, orçada e R$ 5,8 bilhões, avançam e já contam com mais de 25% do projeto concluído. A informação foi revelada pelo diretor geral da companhia, Fabio Schvartsman, durante a reunião pública anual com profissionais de investimento do mercado de capitais (Apimec), realizada recentemente. O executivo revelou, ainda, o investimento projetado pelo grupo em 2015: R$ 4,08 bilhões, sendo a grande parte deste montante, mais de 80%, no Projeto Puma. Até o momento, R$ 1,57 bilhão já foi investido no empreendimento.
“O Projeto Puma está em franco andamento, chegando, em outubro, a 25,5% do andamento da obra, o que significa que avança rapidamente”, destacou o executivo no evento, confirmando que a inauguração da fábrica deve ocorrer em março de 2016. Atualmente, são mais de 5,5 mil trabalhadores, pertencentes a diversas empresas terceirizadas, executando os serviços na área superior a 800 hectares. Até outubro, 98% das obras de terraplanagem estavam concluídas.
De acordo com o relatório da empresa, dos R$ 4,08 bilhões investidos em 2015, um total de R$ 3,4 bilhões serão destinados especialmente para o Projeto Puma – outros R$ 300 milhões serão aplicados em projetos especiais e expansões, e outros R$ 380 milhões em manutenções Dessa forma, somando os valores investidos em 2013 (R$ 99 milhões) e os que serão consolidados em 2014 (R$ 2,47 bilhões), a empresa consolidará, já em 2015, o montante total dos investimentos projetados para a nova fábrica. Cabe destacar, ainda, que a empresa, até setembro, aplicou R$ 1,47 bilhão no projeto, e que, nesses três últimos meses, aplicará mais R$ 1 bilhão em Ortigueira. No terceiro trimestre, entre julho e setembro, o avanço foi significativo, segundo o relatório, com avanço ‘em todas as frentes, tais como montagem dos equipamentos, construção civil e infraestrutura logística’.
Quando em operação, com capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, sendo 400 mil toneladas de fibra longa convertida em ‘fluff’, o Projeto Puma será a sexta maior planta de celulose do mundo e quarta maior planta em ‘fluff’. Com isso, a empresa terá capacidade de produção de 3,5 milhão de toneladas, dobrando seu tamanho em relação a 2013.
Mais de 500 vagas são oferecidas na construção civil
O Projeto Puma segue com dezenas de vagas abertas para o setor da construção. Somente através da Agência do Trabalhador de Telêmaco Borba (local responsável por oferecer a maior parte das vagas do projeto) são mais de 500 vagas, divididas em 33 funções diferentes. “Somente armador de ferragem e carpinteiro, tenho 70 vagas para cada um deles”, relata Élcio Rodrigues da Silva, Gerente da Agência. Em dezembro, outras centenas de vagas serão abertas para funções como soldador, caldeireiro, eletricista, montador de andaime, mecânico, ajustador mecânico, entre outros. Segundo ele, há inúmeros benefícios aos trabalhadores, como alojamento de primeira linha, folga de campo de 3 dias, vale alimentação de R$ 400, entre outros. Apesar disso, há dificuldade no preenchimento das vagas. “Estamos solicitando auxílio de todas as agências do Paraná”, completa. Interessados devem enviar currículo para o e-mail trabalhador@telemacoborba.pr.gov.br.
arede.info