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Ipel irá investir R$ 100 milhões em ciclo de crescimento

A meta da companhia é concluir o ciclo de expansão nos próximos cinco anos e dobrar seu faturamento até 2028

Considerada uma das maiores produtoras de papel higiênico, papel toalha e guardanapos do Brasil, com 40 anos de atuação, a Ipel está se preparando para um novo ciclo de crescimento. Nos próximos cinco anos, a companhia pretende concluir um plano de investimentos da ordem de R$ 100 milhões – iniciado em 2023. Com isso, a Ipel espera atingir a meta de dobrar seu faturamento – que já ultrapassa os R$ 500 milhões – até 2028.

A parte do investimento conta com recursos próprios e linhas de crédito e será aplicada na fábrica da companhia, conhecida pela fabricação das linhas de tissue (papel higiênico, papel toalha e guardanapos). O objetivo da Ipel é ampliar sua capacidade de produção, reduzindo o consumo de energia e água, aumentando a área de armazenagem, além de robotizar as linhas de conversão – o que irá complementar outros investimentos já feitos em automação.

Além disso, o aporte também deve contemplar a reforma do restaurante da Ipel – que tem mais de 800 funcionários – e a construção de uma nova área administrativa para concentrar em um único espaço a operação de gestão, facilitando, dessa forma, a comunicação entre as diferentes áreas de negócio.

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO

Mesmo depois de sofrer os impactos da pandemia de Covid-19, a Ipel vem registrando um crescimento de cerca de dois dígitos ao ano e tem apostado em governança corporativa. Nesse sentido, em 2021, a companhia recrutou o executivo Luciano de Liz Barboza – antes executivo da Portobello – para presidir a empresa, e membros das famílias fundadoras ocupam cadeiras do Conselho de Administração.

Nesse contexto, recentemente, Marlon Souza – profissional com 30 anos de mercado e passagens por empresas como HBSIS (hoje Ambev Tech), Senior, Bunge e Playmove – foi escolhido para liderar a nova diretoria da Ipel, de Transformação Digital, que terá papel importante nos planos de expansão da companhia.

Marlon Souza, head de PMO e Tecnologia / Foto: Divulgação / Ipel

Marlon explica que sua missão é aprimorar o relacionamento com revendedores e distribuidores da Ipel. O executivo quer que o cliente tenha na indústria uma experiência de jornada semelhante à do comércio eletrônico, com facilidade para fazer pedidos, acompanhamento em tempo real e mais agilidade na comunicação.

“A Ipel se preparou para ser digital na parte industrial. Da porta para dentro, fizemos a lição de casa. Meu desafio é fazer a lição da porta para fora”, disse o diretor.

Com uma capacidade produtiva de 6 mil toneladas ao mês, a Ipel está entre as sete maiores empresas de tissue do país – só de papel higiênico, são 70 bilhões de rolos – e uma das suas metas é reduzir, em média, em até 50% o tempo gasto do pedido até a entrega. “Para isso, já há investimentos em novos sistemas, força de vendas e inteligência de mercado para estreitar esse relacionamento”, acrescentou Souza.

 

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