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Fibria encerra terceiro trimestre com o melhor resultado da história

Fluxo de caixa livre de R$ 1,540 bilhão no trimestre, totalizando recorde nos últimos 12 meses, de R$ 3,960 bilhões

Unidade da Fibria em Jacareí. (Foto: Divulgação)

O desempenho da Fibria, empresa brasileira e líder mundial em celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, no terceiro trimestre de 2018 foi marcado por novos recordes e destaques positivos. O Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu o maior desempenho histórico da companhia ao totalizar R$ 3,269 bilhões. O aumento de 160% em relação ao terceiro trimestre de 2017 é explicado, principalmente, pela elevação no volume de vendas, pelo crescimento de 22% no preço médio líquido em dólar da celulose e pela valorização de 25% do dólar médio frente ao real. A margem Ebitda, excluindo as vendas de celulose provenientes da Klabin, foi outro recorde do trimestre ao alcançar 63%.

O volume de celulose produzido no 3T18 foi de 1,8 milhão de toneladas, crescimento de 25% em relação ao 3T17, principalmente em função da evolução da curva de produção da segunda fábrica construída em Três Lagoas (MS), que desempenhou em linha com sua capacidade nominal durante todo o período pela primeira vez, além da ausência de paradas programadas no trimestre. As vendas totalizaram 1,988 milhão de toneladas, aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, suportada pelo bom desempenho de demanda, sobretudo na Ásia e na Europa. A Fibria registrou lucro líquido de R$ 1,130 bilhão no trimestre, um crescimento de 52% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

O custo caixa de produção da Fibria no terceiro trimestre foi de R$ 584 por tonelada, 13% inferior ao segundo trimestre de 2018, principalmente em função da ausência de paradas programadas, melhor resultado com venda de energia, menor consumo de químicos e energéticos em função da melhor eficiência operacional e menor custo com madeira.

“A Fibria registrou, nesse trimestre, os melhores resultados desde sua criação, em 2009. Fruto de fundamentos de mercado positivos, eficiência operacional e da valorização do dólar, a receita líquida, o volume de vendas, Ebitda e a margem Ebitda atingiram novos recordes, evidenciando a capacidade de geração de caixa da empresa e a competitividade estrutural de seus ativos e de suas operações globais”, afirma Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

A alavancagem atingiu o menor nível desde a criação da companhia, com a relação dívida líquida/ Ebitda encerrando o trimestre em 1,18 vez em dólar. O Fluxo de Caixa Livre (FCL) foi recorde nos últimos 12 meses, chegando a R$ 4 bilhões. No terceiro trimestre, o FCL antes do investimento (Capex) no projeto de expansão da unidade de Três Lagoas (MS), projetos logísticos, compra de terras e dividendos totalizou R$ 1,540 bilhão.

“Neste trimestre atingimos o menor nível de alavancagem da história da companhia, positivamente impactado pela forte elevação do Ebitda nos últimos doze meses e pela redução da dívida líquida. A posição de caixa ao final do trimestre era de R$ 8,630 bilhões, representando um aumento de 20% em relação ao caixa da companhia ao final do segundo trimestre, resultado principalmente da geração de caixa do período”, diz o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria, Guilherme Cavalcanti.

Conforme Fato Relevante divulgado em 16 de março, os acionistas controladores da Fibria – Votorantim S/A e BNDESPar (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações S/A) – assinaram um acordo com a Suzano Holding S/A e com os demais acionistas controladores da Suzano Papel e Celulose S/A para combinar as operações acionárias da Fibria e da Suzano por meio da realização de uma reorganização societária. Até a data da consumação da operação, que ainda depende da aprovação do órgão regulatório da União Europeia, Fibria e Suzano permanecem operando de forma independente. Já aprovaram a operação os órgãos regulatórios dos Estados Unidos, China e Turquia. No Brasil, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sem restrições, a operação entre Fibria e Suzano no dia 11 de outubro. O processo ainda está sujeito a eventual recurso de terceiros ou avocação, pelo Tribunal do CADE, pelo prazo de 15 (quinze) dias a contar da publicação, conforme legislação aplicável.  Se não houver recursos de terceiros ou questionamentos do processo dentro desse prazo, a operação entre Fibria e Suzano será considerada formalmente aprovada pelo CADE.

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