Corrente de comércio do setor de higiene pessoal supera US$ 130 milhões em março
O saldo da balança comercial registrou superávit no valor de US$ 3,7 milhões no período
Em março deste ano, a corrente de comércio do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) alcançou US$ 130,6 milhões, alta de 3,3% na comparação anual (US$ 126,4 milhões). Já o saldo da balança comercial registrou superávit no valor de US$ 3,7 milhões, revertendo o saldo deficitário de US$ 5,9 milhões, visto em março de 2021.
No intervalo, as exportações da Indústria de HPPC somaram o valor de US$ 67,1 milhões, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 60,3 milhões). As importações totalizaram US$ 63,4 milhões, queda de 4,2% em comparação ao mesmo período no ano anterior (US$ 66,2 milhões).
Este é o terceiro mês consecutivo em que a corrente de comércio do setor de HPPC tem resultado positivo, impulsionada principalmente pelas exportações. O acumulado de janeiro a março de 2022 levou a uma marca de US$ 348,9 milhões, aumento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram registrados US$ 322,4 milhões.
O saldo da balança comercial do setor de HPPC do primeiro trimestre deste ano foi superavitário em US$ 14,4 milhões, revertendo o déficit de 25,4 milhões no saldo do mesmo período em 2021. Isso significa que o setor obteve uma recuperação de negócios da ordem de quase US$ 40 milhões no intervalo.
Entre janeiro e março de 2022, as exportações do setor de HPPC alcançaram o valor de US$ 181,7 milhões, avanço de 22,3% em relação ao mesmo período de 2021 (US$ 148,5 milhões). Em importações, o resultado total foi de US$ 167,2 milhões, queda de 3,8% em comparação ao período de janeiro-março do ano anterior (US$ 173,9 milhões).
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o segmento de HPPC tem conseguido manter o volume de exportações para algumas categorias de produtos cuja demanda externa tem elevado o volume de exportação e contribuído para o superávit comercial. “Ao mesmo tempo, mantemos o monitoramento para minimizar os custos operacionais da logística internacional, de modo a mitigar obstáculos no comércio interacional dos bens do setor”, destaca a entidade.