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Suzano reporta venda de 2,9 milhões de toneladas de celulose e papéis

Receita líquida da gigante de celulose somou R$ 8,9 bilhões entre janeiro e março em 2021

Em seu balanço trimestral, a Suzano informou que comercializou 2,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis no primeiro trimestre de 2021. A companhia reportou a venda de 2,6 milhões de toneladas de celulose. Já no segmento de papéis, foram comercializadas 291 mil toneladas.

A receita líquida da companhia somou R$ 8,9 bilhões entre janeiro e março, impulsionada pelo forte volume de vendas, pela recuperação dos preços da celulose no mercado internacional e pelo câmbio favorável à exportação. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, a Suzano opera 11 fábricas no Brasil, incluindo as unidades em Aracruz (ES) e Cachoeiro de Itapemirim (ES).

A linha de custos foi outro destaque positivo no período. Indicador que dimensiona a competitividade produtiva da empresa, o custo caixa de celulose ficou em R$ 623 por tonelada (excluindo paradas), uma alta de 4% em relação ao mesmo período de 2020. Também houve avanço na geração de caixa operacional, de 66% ante o ano anterior, e alcançou R$ 3,9 bilhões no trimestre.

A forte capacidade de geração de caixa operacional da gigante de celulose colaborou para a decisão de implantar um novo ciclo de expansão – na última semana, a Suzano anunciou oficialmente o projeto da construção de uma nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. Com capacidade produtiva de 2,3 milhões de toneladas anuais, a unidade demandará investimento industrial de R$ 14,7 bilhões.

Com o empreendimento, a previsão dos investimentos deste ano foi revisada e passou de R$ 4,9 bilhões para R$ 6,2 bilhões. “Os resultados do primeiro trimestre de 2021 reforçam mais uma vez a competitividade da Suzano e nosso potencial de geração de caixa, apoiado neste momento por um movimento de recuperação dos preços internacionais da celulose. O avanço positivo na desalavancagem e a continuidade desta tendência representam o motor propulsor para o anúncio da fábrica de Ribas do Rio Pardo, um dos maiores investimentos privados do Brasil na atualidade”, declara o presidente da Suzano, Walter Schalka.

Fonte
Suzano
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