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Softys avança em sua meta de resíduo zero

A companhia utiliza um processo inovador de reutilização de bobinas no Chile

A Softys implementou com sucesso um programa de melhoria produtiva, inovadora e sustentável no Chile. O projeto se chama Reaproveitamento de Bobinas para Fabricação, foi aplicado na planta de Talagante e, no período de 18 meses, representou uma economia de US$ 1,2 milhão, graças ao reaproveitamento e reciclagem permanente dessas peças, em uma trajetória que a empresa traçou rumo à economia circular.

A implementação desta iniciativa está alinhada aos objetivos estabelecidos pela empresa na sua Estratégia de Sustentabilidade 2020-2023, na qual se compromete a ser uma empresa com zero resíduos industriais para aterro até 2025, de forma a reduzir e mitigar os impactos gerados pelos seus fábricas em toda a América Latina.

As bobinas são os centros de papelão dos rolos jumbo (tamanho industrial) de papel que são usados ​​para a produção de diversos produtos de papel tissue. Essas bobinas são feitas de papelão ondulado de diferentes diâmetros e pesam cerca de 2,5 toneladas cada.

Especificamente para gerar economia, a Softys desenvolveu um sistema que permite o reaproveitamento das bobinas uma a uma, sem perda de resistência. Sob este novo esquema, o objetivo de curto prazo da Softys é reduzir as compras anuais de novas bobinas em pelo menos 99% e a demanda mensal em 90%.

“Quando foi avaliado no Chile, falava-se em atingir seis ciclos de reaproveitamento, o que corresponde a uma economia de US$ 1 milhão. Hoje o crescimento é exponencial, são bobinas que têm 40 ciclos”, explica Sebastián Reyes, gerente geral da Softys Chile, que acrescenta que busca manter essa técnica ao longo do tempo, sempre visando à excelência operacional.

A iniciativa permitiu à Softys Chile o reconhecimento no Prêmio Kaizen Chile 2020/2021, no qual se destaca a prática da melhoria contínua para o crescimento rentável, a excelência operacional, a mudança cultural e a digitalização, e como esses fatores valorizam as empresas no longo prazo de forma sustentável. A empresa obteve o 2º lugar nacional na categoria Excelência em Produtividade.

ORIGEM DO PROJETO

O nascimento do projeto começou com dois inputs. Um deles foi o Benchmark com a SEPAC, subsidiária da empresa localizada no Brasil. A empresa brasileira, adquirida pela Softys há alguns anos, reaproveita as bobinas, processo que foi apontado como uma grande oportunidade de reaproveitamento de recursos. Foi assim que se decidiu exportar esta técnica para as demais plantas da empresa, sendo o primeiro local a implantá-la a planta localizada em Talagante, Chile, aplicando sua metodologia ágil de trabalho, denominada TPM.

O TPM é um sistema de gestão integrado que consiste em um conjunto de ferramentas estruturadas em pilares, as quais são

executadas seguindo etapas ordenadas e coordenadas. Seu objetivo é solucionar os problemas da operação, atacando suas perdas, de forma priorizada de acordo com as necessidades do negócio, para tornar todos os processos mais eficientes. “É um sistema que implica mudança organizacional e aprendizagem transversal, que gera valor através de uma cultura de excelência operacional e, consequentemente, permite operar de forma integral e sustentável”, afirma Sebastián Reyes, gerente geral da Softys Chile.

Após a implementação bem-sucedida na Softys Chile, a empresa apresentou as melhorias de suas bobinas aos outros sete países da região onde possui operações (Argentina, México, Uruguai, Brasil, Peru, Colômbia e Uruguai), com possibilidade de implantação da metodologia nesses mercados. Hoje, as operações que mais avançam no processo, além do Chile, são Brasil e México.

Fonte
Softys
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