Renova: Quando o papel higiénico é sinônimo de sucesso
A portuguesa Renova continua o seu caminho de sucesso. Numa altura em que conta com duas unidades fabris em Portugal, além de escritórios também na Bélgica, Espanha e França, nova unidade fabril..
Paulo Pereira da Silva é o CEO da marca portuguesa que continua a expandir-se que vai abrir a sua primeira fábrica na França, em St. Yorre, Allier.
O negócio do papel higiénico poderia parecer o tipo de negócio simplesmente seguro, sem grandes variações ou necessidade de originalidade. Mas com Paulo Pereira da Silva ao ‘leme’ este negócio ganhou nova dimensão, muito pouco escatológica, tornando-se mais do que um simples produto de banheiro.
Pela imprensa internacional, de Espanha (El Mundo) até aos Estados Unidos (New York Times), o papel higiênico da Renova ganhou até o estatuto de melhor do mundo.
Mas aliados aos elogios que vêm de lá de fora, temos que juntar os números, que contam por si só uma história de sucesso. Um dos momentos chave, como muitos leitores até estarão recordados, foi o lançamento de um papel higiénico preto, uma medida arrojada que acabou por surtir efeitos, não só em termos de notoriedade de marca mas também de aumento de vendas.
Em 1999, a Renova conseguiu que as suas vendas subissem até aos 80 milhões. Seis anos depois, em 2005, a simples chegada de todo um leque de cores ao mundo branco do papel higiênico permitiu um salto nas vendas, para os 104 milhões de euros.
Um homem de fé e interessado na física quântica, o CEO da Renova também gosta que os seus colaboradores descubram um pouco mais do mundo para trabalhar ao seu lado. Na verdade, a ideia original para o papel higiênico preto até começou a ser germinada enquanto assistia a um espetáculo do Cirque du Soleil, em Las Vegas, ao ficar deslumbrado pelas faixas pretas que os trapezistas utilizavam durante a performance.
Atualmente, o papel higiênico continua a ser o principal trunfo da Renova. Mas a marca conta ainda com outros produtos a ganhar relevo nas suas vendas, casos do papel-toalha (20% das vendas), do guardanapo (17%) e do lenço de papel (10%). É todo um mundo de papel que faz da marca portuguesa um sucesso no seu ramo, a nível internacional.
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