A celulose, nos últimos 12 meses, teve uma valorização aproximada, em dólar, da ordem de 44%. Isso também justifica, aliada à desvalorização do real frente ao dólar, os resultados muito bons, do ponto de vista econômico, que as empresas do setor têm apresentado
Estamos vivendo um ciclo de alta da celulose desde o ano passado, e esse é um cenário que não deverá sofrer grandes alterações nos próximos meses. Para o analista-chefe da Técnica Equity Research, Harold Thau, no curto e médio prazos, esse é um setor que ainda merece atenção por parte dos investidores.
As perspectivas para a commodity, que conta no Brasil com dois grandes players mundiais, Suzano e Fibria, foram debatidas no programa Fundamente-se, da InfoMoney TV, que, hoje, teve apresentação de Giácomo Diniz, professor do ProFundamentos, em substituição a Tiago Reis — CEO da Suno Research.
“A celulose, nos últimos 12 meses, teve uma valorização aproximada, em dólar, da ordem de 44%. Isso também justifica, aliada à desvalorização do real frente ao dólar, os resultados muito bons, do ponto de vista econômico, que as empresas do setor têm apresentado”, disse Thau, destacando o papel relevante que Suzano e Fibria vêm desempenhando — sobretudo após a notícia da possível fusão entre as duas.
Na opinião dele, “tudo indica que o desempenho tende a ser relativamente bom, apesar dessas altas acumuladas e bastante expressivas das ações, especialmente da Suzano e da Fibria”. É por isso que, para Harold Thau, “ainda existe uma perspectiva de valorização dessas ações”.
Veja, abaixo, o programa Fundamente-se.
Fonte: InfoMoney