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Navigator vai investir até 12 milhões no segmento de embalagem

A companhia justifica a decisão como uma resposta à necessidade de reduzir o consumo de plástico a nível mundial

A portuguesa The Navigator Company anunciou que vai explorar a produção de embalagens sustentáveis nos próximos anos, com um investimento anual entre 10 e 12 milhões de euros. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia justifica a decisão como uma resposta à necessidade de reduzir o consumo de plástico a nível mundial.

A empresa explica que, há vários anos, vem desenvolvendo soluções para packaging, principalmente por meio da produção de papel de embalagem. Nos últimos 18 meses, porém, decidiu avançar para a produção de novos produtos, “desenvolvendo uma nova área de negócio, num segmento em grande crescimento e como resposta à necessidade sentida a nível mundial de diminuir o consumo de plástico, principalmente os plásticos de uso único, contribuindo para a redução da poluição dos oceanos”.

A papeleira informou, ainda, que prevê vender, até ao final deste ano, “um volume já significativo de papel para packaging e, em 2022, alargar a sua oferta”, acrescentando que o seu objetivo “é aumentar gradualmente a produção até atingir cerca de 200 mil toneladas em 2025/2026”.

A Navigator destacou também o intuito de expandir futuramente a sua nova área de negócio para os segmentos de “flexible packaging, bags e kraftliner”.

LUCRO SOBE 46% NO 1º SEMESTRE

A Navigator também informou, em comunicado, que seus lucros aumentaram mais de 46% nos primeiros seis meses do ano, totalizando cerca de 64 milhões de euros.

Entre janeiro e junho, as vendas totais da papeleira subiram para quase 715 milhões de euros, um crescimento de 2,8% ante o primeiro semestre de 2020.

Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da empresa cresceu, neste período, 7,4%, para 150,5 milhões de euros.

As vendas de papel representaram 70% dos 715 milhões de euros de volume de negócios, seguidas pelas vendas de celulose (11%), tissue (10%) e energia (9%).

Nos primeiros seis meses do ano, os investimentos da companhia subiram para 32,8 milhões de euros, “incluindo essencialmente investimentos de manutenção e ambientais”.

Já a dívida líquida remunerada foi de 2,22 milhões de euros, uma redução de 0,07% em comparação com o primeiro semestre do ano anterior.

“À medida que a economia recupera e o plano de vacinação é implementado, espera-se que as condições do setor de celulose, papel e tissue se mantenham globalmente positivas”, declarou.

Fonte
Notícias ao MinutoJornal de Negócios
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