Klabin
A Klabin estuda converter sua fábrica de Angatuba (SP), que produz papel do tipo Klaliner, para a produção de papel cartão, disse o diretor-geral da empresa, Fabio Schvartsman, em teleconferência com analistas.
“Estudamos a possibilidade de transformar fábrica de Angatuba em fábrica de cartões, o que permitira a elevação substancial da capacidade de produção da Klabin”, afirmou o executivo, ressaltando porém, que os estudos são preliminares e nenhuma decisão foi tomada.
Segundo o executivo, a mudança seria feita para atender a forte demanda por cartões, e a intenção da empresa é poder atender o mercado quando o projeto Puma, fábrica de celulose em construção no Paraná, for concluído.
Sobre o projeto, que tem investimentos previstos de 5,8 bilhões de reais e expectativa de iniciar operações em março de 2016, o executivo afirmou que já está quase integralmente contratado. “Estamos com tudo em linha para operar em março de 2016”.
Schvarstman disse também que a empresa está caminhando para operar com 2 milhões de toneladas de capacidade de produção em 2015, com investimentos em máquinas para elevar produção em diversos dos seus produtos.
EXPORTAÇÕES
Questionado se a apreciação do real ante o dólar no primeiro trimestre levaria a Klabin a mudar o foco de exportações para vendas internas, Schvartsman disse: “A economia brasileira está estranha. A Klabin, percebendo isso, tem feito um trabalho consistente de exportações. É um mercado maior que o interno e consequentemente com mais espaço (de manobra)”, disse.
O executivo considerou que um nível em torno de 2,30 reais pode ser melhor para o dólar, mas que o nível atual de cerca de 2,20 reais ainda é bom.
No primeiro trimestre, o dólar caiu 3,74 por cento ante o real.
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