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Kimberly-Clark lança programa com foco em paridade de gênero

A companhia planeja dobrar a quantidade de mulheres em cargos de liderança, nas fábricas e centros de distribuição no Brasil

A multinacional de bens de consumo Kimberly-Clark estabeleceu como objetivo global conquistar a paridade de gênero entre seus colaboradores até 2031. Atualmente, a companhia conta com 42,5% de lideranças femininas em cargos administrativos em toda a operação no Brasil e planeja dobrar a quantidade de mulheres nas fábricas e centros de distribuição nos próximos três anos.

No último ano, a companhia alcançou a marca de 20% de líderes femininas no Brasil, após investir na contratação e promoção de mulheres em suas equipes operacionais e de distribuição.

Além disso, a K-C identificou uma oportunidade de aumentar o número de líderes mulheres nas plantas de Mogi das Cruzes, Suzano e Camaçari, e desenvolveu um projeto para otimização de seu processo operacional, o que possibilitou atualização do escopo de trabalho e criação de novas posições.

De acordo com a empresa, a ação reforça o seu propósito de cuidado e o compromisso com o desenvolvimento profissional de seus colaboradores, sobretudo com as mulheres, já que, que com as movimentações, as lideranças podem gerir suas equipes de forma mais consistente e próxima, com mais eficiência.

“Sem dúvida, a nossa jornada de inclusão e diversidade, em especial quando falamos em equidade de gênero, é muito forte. Por isso, novos projetos, como esse, que impactaria em um novo desenho de estrutura, acabou gerando uma oportunidade de acelerarmos nossa agenda de equidade de gênero. Construir uma companhia mais diversa é uma prioridade para nós aqui na Kimberly-Clark e esse pensamento permeia todas as nossas ações”, comenta Felipe Balbino, diretor de Recursos Humanos da Kimberly-Clark no Brasil.

AUMENTO DA REPRESENTATIVIDADE

De acordo com levantamento de 2019, do portal ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), as mulheres representam 32% da força de trabalho na indústria brasileira. Tradicionalmente masculino, o ambiente fabril apresenta algumas dificuldades para ser transformado no que diz respeito aos cargos de liderança.

De modo geral, as mulheres qualificadas para gestão operacional são disputadas pelas empresas, mas o futuro é promissor, já que, segundo o último Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação, as mulheres já são maioria em algumas áreas da engenharia nas universidades, como a de alimentos, de bioprocessos e biotecnologia e têxtil.

A Kimberly-Clark tem trabalhado para alcançar essas profissionais e, com isso, gerado ótimos resultados. Atualmente, na fábrica de Camaçari, cidade do interior da Bahia, onde o projeto nasceu, 45% das posições de liderança são femininas. Além disso, 62% dos novos cargos de gestão foram ocupados por mulheres.

Na área de distribuição, especificamente, 67% dos novos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Já na fábrica de Suzano, no interior de São Paulo, 20% das 80 posições de liderança são ocupadas por mulheres. Em Mogi das Cruzes, também no interior paulista, 27% das novas posições de liderança em produção e manutenção são femininas. No Centro de Distribuição Mata Atlântica, na mesma cidade, as lideranças femininas representam 30% e um dos times de carregamento mais eficientes é composto 100% feminino.  

Em 2022, cerca de 66% das contratações e 58% das promoções para cargos de liderança foram destinadas às mulheres. Atualmente, no quadro geral da companhia, 42,5% das posições de liderança são femininas. E mais de 80% das contratações dos estagiários de graduação selecionados no último programa são mulheres.

“Além de garantir diversidade de gênero na companhia e em posições de liderança, que é uma das prioridades dentro de nossa jornada de inclusão e diversidade, os ganhos já são visíveis. Na área de logística, essas profissionais alavancaram a qualidade do planejamento e da organização, bem como o desenvolvimento de projetos relacionados ao talento humano. Na área da qualidade, mostram muita atenção ao detalhe e garantem que os produtos cheguem ao mercado dentro dos padrões de qualidade que temos na companhia”, comenta Carlos Pereira, diretor de operações da Kimberly-Clark no Brasil.

Com o objetivo de viabilizar o sucesso e oferecer segurança às novas lideranças, a Kimberly-Clark garante treinamentos para que as colaboradoras promovidas estejam preparadas para esse novo papel.

Focado em primeiras lideranças, o programa auxilia essas profissionais a ganharem confiança e a se desenvolverem nessas posições, com capacitações que visam a ampliar o conhecimento e as percepções a respeito de questões táticas e de segurança, priorizando menos horas extras e maior cuidado com os colaboradores.

Além disso, a Kimberly-Clark conta também com programas de mentoria, que possibilitam às novas líderes tirar suas dúvidas e discutir as dificuldades que naturalmente surgem nos processos de adaptação e imersão.

OUTRAS INICIATIVAS

A Kimberly-Clark vem investindo em conscientização e treinamentos voltados à equidade de gênero e adotando políticas concretas de contratação, que aumentam a representatividade feminina no quadro de colaboradores, e de promoção, com critérios que protejam a proporção de candidatos.

O programa global “Ela pode” é um exemplo disso, tendo como objetivo fomentar, promover e acompanhar o desenvolvimento profissional e o networking das mulheres na América Latina, onde mais de 350 mulheres participam do programa, que inclui mentoria, autoavaliações, discussões em grupo e workshops.

Visando a fortalecer e desenvolver cada um dos pilares de diversidade e inclusão, a companhia busca parceiros que contribuem para evolução e ampliação dos temas internamente. Desde 2012, a K-C é parceira da ONU Mulheres, e em 2016 se uniu à plataforma Movimento Mulher 360.

Fonte
Kimberly-Clark
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