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Kimberly-Clark expande produção de fraldas no Peru

A multinacional busca revitalizar o mercado local e consolidar sua posição como centro estratégico de exportação na América Latina

A Kimberly-Clark anunciou os seus planos de investimento na sua fábrica localizada em Santa Clara, no distrito de Ate, no Peru, para 2024. O principal objetivo da companhia é aumentar a produção de fraldas, com especial enfoque nos tamanhos pequenos destinados a recém-nascidos.

Esta ação surge como uma resposta direta ao declínio global da taxa de natalidade, um fenômeno que também afeta o Peru. Segundo dados do Centro Nacional de Planejamento Estratégico (Ceplan), o número médio de filhos por mulher diminuiu para 2,1 em 2023. Por meio dessa iniciativa, a Kimberly-Clark pretende revitalizar o mercado local de fraldas e expandir suas atividades de exportação na América Latina.

A escolha de investir no Peru não é motivada apenas pelos desafios decorrentes da diminuição das taxas de natalidade, mas também pelas condições econômicas adversas que o país enfrenta, entre as quais se destacam a inflação e a recessão.

Carolina Gormezano, diretora de Marketing da Kimberly-Clark para a região dos Andes, destacou que a empresa tem mantido um desempenho estável, com sua marca Huggies alcançando uma participação de mercado superior a 50% no país. Segundo a executiva, isso coloca o Peru como um mercado-chave para inovação em produtos de alta qualidade e opções mais acessíveis, bem como para estratégias que visam satisfazer as necessidades do consumidor com embalagens de menor quantidade, sendo as embalagens de 10 unidades as mais populares.

Na fábrica de Santa Clara está prevista a implantação de uma nova linha de produção que será especializada na fabricação de fraldas tamanho P (pequeno). Até o momento, essas fraldas foram importadas da Colômbia, que, junto com o Brasil, é outro dos principais centros de operações da Kimberly-Clark na região. A empresa também pretende utilizar o Peru como centro de exportação para outros mercados regionais, como Chile e Bolívia.

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