Kimberly-Clark e outras grandes companhias planejam grandes investimentos em publicidade nativa para 2015
Além da K-C, marcas como Ford, e GE planejam direcionar recursos de publicidade nativa, que devem atingir US$ 4,3 bi em 2015.

Os profissionais de marketing estão otimistas em relação à publicidade nativa em 2015. Executivos da Kimberly-Clark, e de outras grandes companhias como Ford Motor Co., General Electric e Hewlett Packard já afirmaram que planejam aumentar os investimentos no segmento nos próximos anos.
Segundo previsões, os gastos com publicidade nativa devem atingir US$ 4,3 bilhões em 2015, um aumento de 34% em comparação a este ano. Esse número pode chegar a US$ 8,8 bilhões em 2018.
Essa estratégia consiste em anúncios que “imitam” o conteúdo editorial que os cercam, seja um artigo, vídeo ou mix de texto e imagens. Essa publicidade é identificada como “promocional” ou “patrocinada”, embora a ausência de uniformidade em relação à rotulagem tenha gerado uma confusão entre os leitores em alguns casos.
No entanto, a maior preocupação dos profissionais de marketing á como atingir a maior audiência possível. “Pode ser difícil de escalar”, afirmou Chris Whalen, vice-presidente de plataformas de mídia integradas na Kimberly-Clark. “Tudo é muito personalizado e é difícil ser ágil.”
Enquanto isso, publishers estão aumentando suas equipes para ajudar os anunciantes ansiosos em criar conteúdo personalizado e veiculá-los em sites. The New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e Time Inc., por exemplo, criaram ou expandiram seus departamentos existentes para este fim, seguindo os passos de empresas digitais, como Gawker e BuzzFeed, que têm áreas semelhantes. Outras empresas de mídia – incluindo The Daily Mail, Mashable e Refinery29 – encarregaram seu time editorial de produzir anúncios nativos.
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