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Estudo da Kimberly-Clark aponta Bambu como possível alternativa de fibra

"o bamboo parece ter menos impacto do que a fibra das arvores que já conhecemos"
“o bamboo parece ter menos impacto do que a fibra das arvores que já conhecemos”

Em estudo encomendado pela Kimberly-Clark, a empresa por trás das marcas Kleenex, Scott e Huggies, a fibra de bamboo apresentou ter menos impacto do que as fibras das árvores que já conhecemos, como as derivadas do pinus ou eucalipto, particularmente quando se trata de uso da terra, porque o bambo se regenera num ciclo de  três anos, em oposição aos 70 anos das árvores tradicionais, de acordo com a avaliação do ciclo de vida.

A avaliação do ciclo de vida é parte de uma iniciativa de pesquisa mais ampla que visa determinar os potenciais benefícios e impactos ambientais da utilização de fibras naturais alternativas. Os resultados sugerem que as fibras alternativas têm o potencial de tornar-se parte da estratégia de sourcing da Kimberly-Clark num futuro próximo.

O estudo, revisado pela consultoria LCA e o World Wildlife Fund, conta com a análise suplementar sobre questões como a escala de uso da terra, impactos na biodiversidade e a contabilidade de carbono biogênico.

o bambu se regenera em três anos, em oposição a 70 anos das árvores tradicionais...
o bambu se regenera em três anos, em oposição a 70 anos das árvores tradicionais…

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia avaliaram os impactos ambientais das várias fibras alternativas, bem como as opções de fibra convencionais, como fibra longa branqueada e fibra derivada de florestas primárias no Boreal canadense e a fibra reciclada a partir de resíduos de papel. As fibras alternativas estudadas foram de bambu e palha de trigo.

Especificamente, o estudo comparou a fibra NBSK com bambu e fibra de papel reciclado com palha de trigo. O estudo descobriu que a palha de trigo pode ter impactos ambientais maiores do que o papel reciclado. No entanto, os benefícios de palha de trigo por ser um fragmento agrícola associada com a produção de grãos de trigo e é comparável à de fibras recicladas de acordo com o estudo.

Em 2012, a Kimberly-Clark anunciou na 20º Conferência Nacional dos Estados sobre Desenvolvimento Sustentável que reduziria o uso de fibra de madeira proveniente de florestas naturais por meio de outros tipos de fibras, incluindo a possibilidade de fibras naturais alternativas.

A linha de papel higiénico Andrex da Kimberly-Clark lançou um produto feito com 90 por cento de fibra reciclada e 10 por cento de bambu na Primavera de 2012. O produto é Forest Stewardship, selo de certificação concedido a produtos derivados de bambu e ou reciclados.

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Traduzido e Adaptado por Tissue Online

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