“Estamos desenhando um 2024 bastante promissor”, diz executivo da TMC do Brasil
Durante o Talk Tissue com Felipe Quintino, o gerente geral Alexandre Faria avaliou o sucesso do último open house da companhia e falou sobre suas expectativas para o próximo ano

Recentemente, a TMC do Brasil, filial da fabricante italiana IMA TMC – líder no setor de máquinas de embalagens para o segmento tissue –, realizou o evento especial Open House, na sua fábrica em Valinhos, no interior de São Paulo.
Segundo Alexandre Faria, gerente geral da TMC do Brasil, o evento foi um grande sucesso e permitiu que os participantes conhecessem de perto as duas máquinas mais vendidas da companhia. “Tínhamos uma expectativa, [pois] estávamos realizando um open house em um final de mês, final de ano, e eu estava receoso com a adesão dos clientes, mas foi um grande sucesso”, declarou o executivo, durante o Talk Tissue com Felipe Quintino, fundador do Portal Tissue Online e CEO do Nexum Group. “Nós preparamos um cenário para explicar para o cliente todo o portfólio da TMC, todas as soluções que temos disponíveis para o mercado de tissue”, acrescentou.
Durante o Open House, estiveram em exposição a Universa, uma máquina de alta performance, de 200 pacotes por minuto, com uma configuração full, que abrange todos os formatos e possui diferenciais para solucionar gargalos e restrições de linha, e a enfardadeira Quattro Plus, bastante consolidada no mercado e diferenciada pelo seu layout reduzido. Com quatro configurações de layout, a máquina produz até 20 fardos por minuto e tem uma grande qualidade de finalização de fardo, redução de perímetro de filme e compactação.
Para o executivo, a demonstração das duas máquinas no Open House contribuiu para o sucesso do evento e ajudou a evidenciar os diferenciais da empresa. “A apresentação ficou muito bacana com essa combinação da Universa mais a Quattro Plus no nosso showroom”, disse Faria. “Esses equipamentos foram comercializados não para aumento de capacidade, mas sim para eliminar ou melhorar eficiências e redução de gargalos, otimizando layout e outras configurações de formato que o cliente naquele momento não poderia fazer. Esse foi um grande diferencial da TMC esse ano: poder solucionar algumas dores dos clientes”, complementou.
Além disso, a TMC também apresentou alguns cases de paletização e discutiu ideias, como carros auto dirigíveis e paletização, tanto remota, no posto de trabalho, quanto paletização centralizada, o que também ajudou a contextualizar todo o escopo de fornecimento da companhia.
INVESTIMENTOS EM NONWOVEN
Há cinco anos, a TMC desenvolve soluções de empacotamento para a indústria de produtos descartáveis, como fraldas e absorventes femininos e, desde então, tem obtido um grande sucesso no segmento, implementando máquinas de alta performance no Brasil e na Argentina.
“São níveis de mil fraldas por minutos na entrada, 75 pacotes por minuto na saída e são linhas completas, desde o stacker até o enfardamento. Basicamente, nós tivemos um resultado de aproximadamente 30% do nosso faturamento já posicionado no mercado de nonwoven – conhecido como TNT (sigla para Tecido Não Tecido) – e já projetamos para 2024 um crescimento para esse negócio”, afirmou Faria.
De acordo com o executivo, essa é uma área de negócio que tem recebido muitos investimentos da TMC e deve continuar recebendo recursos para inovação e desenvolvimento de melhorias contínuas, garantindo o equilíbrio entre nonwoven e tissue.
PROJEÇÕES PARA 2024
Bem estruturada, a TMC tem planos e expectativas positivas para o ano vindouro. O gerente geral explica que a companhia sempre focou seus trabalhos e atividades no end of line, na linha de frente dos projetos de tissue e nonwoven e, com isso, tem obtido ótimos resultados em combinação com os fabricantes de convertedoras e também nas trocas de obsolescência, máquinas de baixa performance e instalações antigas, em que há a necessidade de troca por equipamentos novos.
“Para o ano que vem já temos projetos em carteira, bastante oportunidades em curso, em trabalho, então estamos desenhando um 2024 bastante promissor, melhor ainda que 2023, que foi um ano adverso, de toda aquela expectativa econômica, política e algumas consolidações globais de empresas”, revelou o executivo.
Apesar dos desafios enfrentados ao longo do ano, Alexandre conta que a TMC conseguiu superá-los com soluções inteligentes e uma aproximação correta com o cliente.
PÓS-VENDA E SUSTENTABILIDADE
Com uma boa estrutura também na área de pós-vendas local, estabelecida no Brasil, a TMC tem buscado melhorar cada vez mais essa organização, crescendo em estrutura técnica, número de itens internalizados e inventário, para poder suportar e diminuir o lead time e oferecer esse serviço no menor tempo possível para seus clientes, olhando para o futuro de forma consciente.
“Além dessa nossa estrutura, também investimos muito na questão da sustentabilidade, na nossa pesquisa e desenvolvimento por materiais alternativos de embalagem, que pode ser oferecido para o mercado nacional. Isso foi pioneiro há três anos, com a introdução do papel para a indústria de tissue e agora também migramos com essa solução para o descartável e continuamos com o laboratório à disposição do cliente para poder fazer essa investigação e essa pesquisa em conjunto”, concluiu Faria.
Confira na íntegra o Talk Tissue com Alexandre Faria, gerente geral da TMC do Brasil: