A partir de 1º de fevereiro, a Veracel Celulose terá um novo presidente, Caio Zanardo, o atual diretor da Suzano, onde trabalha há mais de 16 anos. Caio começou sua carreira na Votorantim, em 2004, e teve vários cargos de liderança na Fibria e na Suzano. Graduado em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em 2003, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e cursou Advanced Strategy Management no International Institute for Management Development (IMD) Business School, em Lausanne, na Suíça.
Caio vai assumir o posto de Andreas Birmoser, que no próximo mês, ficará com a vice-presidência sênior de negócios de embalagens de papel cartão na Stora Enso, em Estocolmo. Essa área de negócios, a de maior crescimento para a multinacional, faz parte da Divisão de Materiais para Embalagens.
Como presidente da Veracel, Andreas foi responsável por avanços e conquistas estratégicas na companhia, incluindo ações voltadas à gestão de pessoas, quebra dos recordes de produção na fábrica, recuperação da produtividade florestal e redução de custos operacionais.
O executivo assumiu o cargo de diretor-presidente da companhia em fevereiro de 2018, mas sua história na empresa foi construída ao longo de uma década. Entre 2010 e 2011, foi diretor financeiro da Veracel e fez parte do seu conselho de administração, de 2012 a 2018, quando assumiu a presidência. Anteriormente, ocupou as posições de: vice-presidente sênior de Finanças, TI e Planejamento Estratégico da Stora Enso Biomateriais; membro do Conselho de Administração da Montes del Plata; gerente financeiro da Stora Enso no Brasil e no Uruguai; e controller na Stora Enso, na Finlândia.
Em sua gestão, Birmoser implantou o planejamento estratégico por meio de ações que estão sendo executadas e já renderam frutos, como recorde de produção de celulose em 2018, a melhor disponibilidade das máquinas industriais em 2019, crescimento da produtividade florestal e contínua redução de custos operacionais. Atualmente, a Veracel produz 1,1 milhão de toneladas de celulose de eucalipto. Houve, ainda, resoluções para transformar conflitos agrários em soluções sociais sustentáveis, inovações nas operações de logística e maior eficiência operacional.
O executivo deixa também um legado em gestão de pessoas, tendo incorporado o diálogo, a ética e o respeito à inclusão e à diversidade à cultura da companhia, alinhando a Veracel às melhores práticas de seus acionistas, a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso. Tal avanço rendeu à Veracel a colocação entre as melhores empresas para se trabalhar, tanto no setor de agronegócio quanto na Bahia, em 2020, segundo a pesquisa Great Place To Work (GPTW), consultoria global que avalia e certifica ambientes de trabalho em mais de 90 países. A empresa foi reconhecida, por seus trabalhadores, como um ótimo local para se trabalhar durante três anos consecutivos.
Com Andreas, a companhia focou no bem-estar e segurança dos seus colaboradores durante a pandemia, sendo uma das pioneiras do setor a alterar as rotinas de trabalho, em todas as suas áreas, além de ampliar o canal de apoio psicológico às famílias dos funcionários. A Veracel ainda realizou uma série de ações coletivas para apoiar comunidades locais, em parceria com outras instituições.
Por fim, a fabricante de celulose tem reforçado, anualmente, suas práticas de compliance e governança, as quais a levaram a ser reconhecida pelo Guia Exame de Compliance como a empresa que adotou as melhores práticas de compliance no segmento de papel e celulose em 2019.
