Com um investimento de R$ 4 milhões da CMPC, o novo hospital Berço Farroupilha iniciará os atendimentos para a população de Guaíba nesta quinta-feira, 23. A partir de amanhã, a comunidade passará a contar com 40 novos leitos. Inicialmente, dez leitos serão dedicados a atender casos de Covid-19 em tratamentos intensivos (UTI), enquanto os outros 30 serão destinados a internações clínicas.
Após a pandemia, a nova estrutura funcionará como maternidade e centro cirúrgico, realizando partos e cirurgias gerais eletivas. Até então, o Pronto Atendimento (PA) contava apenas com leitos de observação, sendo todas as internações e atendimentos mais graves encaminhados a Porto Alegre. Além disso, após 11 anos, a cidade voltará a ter maternidade pública, uma vez que, desde 2009, as mães precisavam buscar o serviço na capital.
O hospital será o primeiro da cidade com atendimento realizado 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, com os novos serviços, o número de profissionais de saúde irá triplicar, passando de 45 para mais 120, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. A área onde hoje funciona o Pronto Atendimento será a emergência do hospital. A inauguração oficial ocorreu nessa terça-feira, 21, e contou com a participação do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, do governador do estado, Eduardo Leite, e do prefeito do município, José Sperotto.
“Nos dez anos em que estamos em Guaíba, construímos muitas iniciativas importantes em conjunto com a comunidade. Nesse momento de desafio na saúde, em que as ações solidárias se tornam ainda mais necessárias, nada mais genuíno do que unirmos esforços com o poder público para ampliarmos a assistência à população, especialmente com a oferta de mais leitos hospitalares”, declara Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC.
O hospital leva o nome de Berço Farroupilha em alusão ao fato histórico de que, em Guaíba, teve início a Revolução Farroupilha. A unidade tem outros reparos previstos para este segundo semestre, como reformas da instalação elétrica e reorganização do fluxo de circulação interna e, até o final do ano, novos investimentos poderão ser feitos pela empresa. “Se não fosse esse apoio da CMPC, não conseguiríamos implantar o hospital em Guaíba e, com certeza, salvar muitas vidas. Nesse momento de dificuldade que estamos vivendo com essa pandemia, mais do que nunca percebemos a importância de darmos as mãos para vencermos juntos essa batalha contra o coronavírus”, comenta Jocir Panazzolo, secretário municipal de Saúde.
Para que a abertura fosse possível, entre fevereiro e junho deste ano, a CMPC realizou os projetos complementares exigidos pela Vigilância Sanitária, que incluíram instalação da rede de esgoto hospitalar e da rede de gases medicinais, a fim de que todos os leitos tenham acesso a oxigênio, nitrogênio e ar comprimido, e adequações relacionadas ao Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI).
O diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da CMPC, Daniel Ramos, destaca que é um momento desafiador, mas também uma oportunidade de união entre as instituições. “Não podemos esperar que apenas o poder público resolva sozinho os desafios da sociedade. Para a CMPC, é motivo de orgulho participar de uma iniciativa que vai transformar o atendimento de saúde em Guaíba. Estamos colocando em prática um dos C’s do nosso propósito, que diz respeito a conviver com as nossas comunidades vizinhas. O hospital é só mais um legado que a nossa empresa deixa ao município pelo qual temos muito carinho”, encerra.