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Banco elege Suzano sua preferida no setor de papel e celulose

Bradesco BBI retirou a recomendação de compra das ações da empresa, com preço-alvo de R$ 58

Um relatório de quarta-feira, 15, do Bradesco BBI aponta que o ciclo da celulose pode estar alcançando uma curva de crescimento. Isso porque os papéis da Suzano, a maior produtora mundial de celulose de eucalipto, subiram 5,8%, para R$ 98,78.

O banco reiterou recomendação de compra das ações da empresa, com preço-alvo de R$ 58, e a elegeu como preferida no setor de celulose e papel, ocupando a posição que era da Klabin desde o início da pandemia de Covid-19.

Bradesco BBI retirou a recomendação de compra das ações da empresa, com preço-alvo de R$ 58

Os analistas Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos apontaram, no relatório, que a companhia será a maior beneficiada com a mudança de cenário para a celulose no segundo semestre, com melhora dos preços a partir de outubro ou novembro. “Uma forte desalavancagem [da Suzano] deve vir na sequência, impulsionando mais a ação”, afirmaram.

Segundo o banco, o fato de os preços da celulose girarem em torno de US$ 450 por tonelada há cerca de um ano deve levar à aceleração dos fechamentos de capacidades produtivas de alto custo no segundo semestre. Estima-se que mais 2 ou 3 milhões de toneladas de celulose deixem de ser produzidas nos próximos trimestres caso as cotações se mantenham nos níveis atuais.

Soma-se a isso o fato de que há grande número de paradas para manutenção nesse período, visto que as que estavam programadas para o primeiro semestre foram postergadas em virtude da pandemia.

Os analistas calculam que, considerando-se apenas os grandes produtores da América Latina e paradas de em média dez dias, no mínimo 420 mil toneladas de fibra deixarão de ser produzidas no segundo semestre, quando a demanda é, normalmente, mais elevada.

Quanto à demanda de celulose, a queda no consumo global de papéis de imprimir e escrever deve diminuir drasticamente entre julho e agosto, segundo os analistas. Mesmo assim, no acumulado de 2020, a demanda de fibra deve recuar 1,2 milhão de toneladas, queda que deve ser compensada pelos fechamentos de capacidade de 2 a 3 milhões de toneladas, apontam.

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