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ANDRITZ reforma máquinas de tissue na Sofidel para usar gás renovável no processo de secagem

Esta é a primeira vez que o bio-syngas será usado para secagem na indústria de papel tissue

O grupo internacional de tecnologia ANDRITZ assinou um acordo com o Grupo Sofidel para atualizar a tecnologia das capotas das máquinas tissue em sua fábrica de Kisa, na Suécia.

O equipamento ANDRITZ permitirá à Sofidel usar gás renovável (bio-syngas) para secar papel tissue. Esta é a primeira vez que o bio-syngas será usado para o processo de secagem na indústria de papel tissue. O start-up está previsto para o primeiro semestre de 2023.

O processo de aquecimento por GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) atualmente utilizado será reformado para queimar bio-syngas. Os queimadores da MP3 e MP4 na fábrica de Kisa serão substituídos e a câmara de combustão na capota da MP3 será atualizada pela ANDRITZ Novimpianti. Isso garantirá um fluxo uniforme de gás, permitindo, assim, uma secagem eficaz e consistente do tissue. Assim que a atualização for concluída, a MP3 usará 100% de bio-syngas para secagem de papel, enquanto a MP4 utilizará parcialmente esse combustível.

Este investimento faz parte da meta da Sofidel de reduzir as emissões de CO2 em 8.500 toneladas anuais. O bio-syngas usado para o processo de aquecimento será gerado por meio de um processo de conversão termoquímica na planta de Kisa, usando cavacos de madeira de origem local como biocombustível.

A participação da ANDRITZ Novimpianti neste projeto na Kisa é baseado em seus muitos anos de experiência com sistemas de ar e energia para tissue, papel e cartão. O diretor da ANDRITZ Novimpianti, Luca Linari, diz: “Esta é a primeira vez que o bio-syngas será usado para secar papel tissue, o que representa um passo significativo para que toda a indústria de papel se torne mais sustentável. E a ANDRITZ tem muito orgulho de apoiar a Sofidel em sua iniciativa de reduzir as emissões de CO2”.

O diretor técnico da Sofidel, Davide Mainardi, afirma: “O uso de bio-syngas na Kisa é um passo importante no nosso objetivo de sustentabilidade. Esta iniciativa com a ANDRITZ Novimpianti, Meva Energy e a Universidade de Pisa traz benefícios concretos que produzirão resultados em um prazo relativamente curto. Isso também nos ajudará a confiar que nossa meta de redução de 40% nas emissões de CO2 até 2030 em comparação com o ano base de 2018 é alcançável com a tecnologia já disponível”.

Fonte
ANDRITZ
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