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ANDRITZ recebe Certificado de Aceitação Final da Eldorado para planta de manuseio de biomassa

A unidade Onça Pintada é a primeira usina termelétrica do Brasil a consumir tocos e raízes de eucalipto

A ANDRITZ recebeu com sucesso o Certificado de Aceitação Final para a construção de uma planta de manuseio de biomassa na unidade Onça Pintada da Eldorado, em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Esta é a primeira usina termelétrica do Brasil a consumir tocos e raízes de eucalipto.

A usina terá capacidade para gerar 50 megawatts de energia elétrica a partir de uma fonte inovadora: tocos e raízes de eucaliptos, partes das árvores não utilizadas no processo de fabricação de celulose. Isso amplia sua capacidade de geração de energia a partir de resíduos provenientes de cultivos de reflorestamento mantidos pela própria empresa nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A capacidade diária de processamento é de 1.500 toneladas de material que, antes, era desperdiçado na floresta – suficiente para gerar a eletricidade necessária para iluminar uma cidade de 700.000 habitantes de forma totalmente sustentável, e essa energia também será alimentada na rede nacional brasileira.

A ANDRITZ desempenhou um papel fundamental no projeto, desde o modelo EPC até o projeto e fornecimento das soluções e tecnologias exclusivas necessárias para implementar um sistema de geração de energia renovável. Entre as novidades, estão os caminhões basculantes projetados para receber os cavacos para alimentação da caldeira, entregues por veículos de grande capacidade.

O sistema de recebimento é composto por dois tombadores de caminhões independentes, acoplados às suas respectivas moegas. Há uma esteira transportadora que coleta o material das moegas e o conduz até a pilha. Um Staker-Reclaimer (Empilhador-Recuperador) com capacidade de até 40.000 m³ tem as funções de formar a pilha e de alimentar uma segunda esteira transportadora, a qual é responsável pela alimentação da caldeira de força.

O projeto é pioneiro e o primeiro a utilizar resíduos da produção de celulose. Promove iniciativas sustentáveis de geração de energia, reduzindo drasticamente o impacto no meio ambiente e incentivando a geração de energia e a produção de celulose respeitando os limites da renovação dos recursos naturais.

Fonte
ANDRITZ
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