
Na última semana, a Suzano atingiu seu maior valor de mercado na Bolsa de Valores, R$ 96 bilhões. Entre os fatores que deram novo fôlego às ações da companhia, estão a recuperação dos preços da celulose a partir do fim de 2020 e resultados financeiros melhores do que o esperado nos últimos trimestres.
O montante é superior em 45% aos R$ 66 bilhões da soma de valor de mercado de Suzano Papel e Celulose e Fibria um dia antes de a fusão entre as duas fabricantes de celulose ser apresentada aos investidores, em março de 2018.
Na quinta-feira, 11, as ações da Suzano alcançaram nova marca histórica, de R$ 70,66, com alta de 3,6%, na esteira de resultados operacionais surpreendentes no quarto trimestre.
O valor de mercado, por sua vez, chegou a R$ 96,2 bilhões e a trajetória de valorização pode se manter no curto prazo, mediante a expectativa de mais reajustes nas cotações da fibra.
De acordo com o Credit Suisse, a recuperação de preços deve prosseguir pelo menos até junho. No balanço do último trimestre, os analistas Caio Ribeiro, Gabriel Galvão e Gabriel Spillmann destacaram o “notável fluxo de caixa de cerca de R$ 1,3 bilhão”, quando os preços ainda estavam próximos ao piso do prolongado ciclo de baixa.