Com o crescente aumento na demanda da rede pública de saúde para atendimento dos casos de Covid-19 no Brasil, a fabricante de celulose Suzano, juntamente com a Gerdau, o BTG Pactual e a Península Participações, uniu esforços com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Prefeitura de São Paulo para a construção de um novo centro de tratamento e combate ao coronavírus na capital paulista.
Trata-se de uma ampliação com 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no complexo do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina Dr. Gilson de C. Marques de Carvalho, localizado na região sul de São Paulo.
No local, gerido e operado pelo Einsten, o público é atendido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas o momento é crítico devido à alta ocupação da capacidade. Com a ampliação, a ideia é impactar positivamente a comunidade daquela região, inclusive os pacientes de alto risco atendidos na unidade, a única de alta complexidade do município.
Após a pandemia, os novos leitos de UTI serão destinados aos pacientes oncológicos e transplantados, aumentando a capacidade operacional e permitindo o aumento do escopo do hospital.
As obras terão início ainda neste mês e a totalidade dos leitos será entregue até o final de abril. A estrutura será feita a partir da técnica de construção modular, que permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade quatro vezes maior que uma edificação comum.
Cerca de 215 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão alocados na nova UTI.
“Entendemos que a união de esforços é fundamental para garantirmos a saúde e segurança da sociedade diante desse cenário tão delicado. Por isso, desde o início da pandemia, estamos engajados em participar e apoiar movimentos com os setores público e privado que ajudem no combate à propagação do coronavírus e na preservação da vida, ao mesmo tempo que mantemos foco na manutenção de nossas operações e na produção de itens tão essenciais para a população”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.