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Para o presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, a potencial venda da Eldorado Brasil, da J&F Investimentos, para um concorrente não terá efeito no mercado de celulose, uma vez que a empresa já opera a plena capacidade. “Portanto, um terceiro vai repor Eldorado como agente comercial, mas não vai afetar o balanço de oferta porque os volumes continuarão sendo os mesmos”, afirmou.
O executivo voltou a afirmar que a companhia teria interesse na Eldorado Brasil, mas a possibilidade de compra desse ativo é “perto de zero”. “ Não se sabe se será Arauco, Fibria ou um terceiro, mas a possibilidade de a Suzano comprar esses ativos é próxima de zero. Só acontecerá se esses ‘players’ desistirem”, disse, em teleconferência com jornalistas.
Schalka comentou ainda que a redução do número de competidores gera uma situação mais favorável à disciplina de oferta.