Renova tem o papel higiênico mais famoso do mundo
Papel higiênico é um artigo de luxo para a empresa portuguesa. A Renova, conseguiu levar os rolinhos ao patamar fashion e de artigo de desejo entre celebridades internacionais.
A cantora Beyoncé tem pacotes e mais pacotes de papel higiênico vermelho na sua lista de exigências para os shows. Simon Cowell, o jurado mal-humorado do programa American Idol, só usa papel preto no banheiro das suas mansões. Um punhado de discotecas chiques de Paris, também.
Em comum está a fabricante por trás dessas extravagâncias: a marca Renova, fundada e sediada em Portugal, mas que já se espalhou por outros países.
Fundada em 1818, a empresa era só mais uma das inúmeras fabricantes de papel higiênico convencional até 2005, quando lançou no mercado seu produto mais famoso: o papel higiênico preto.
Batizado de black edition, o rolinho preto —patenteado pela companhia— foi um sucesso e virou item de colecionador. Pouco tempo depois, já era descrito pelo “New York Times” como o must-have da estação.
Em entrevista à “Forbes” de Portugal, Paulo Pereira Silva, CEO da empresa, revelou que a inspiração veio em uma apresentação do Cirque du Soleil, em Las Vegas, onde os trapezistas apareciam enrolados em fitas pretas. Da ideia inicial à venda nas lojas, foram cinco anos de trabalho.
Várias outras cores fazem parte do portfólio: do verde neon ao vermelho-sangue adorado por Beyoncé.
O hype em torno da oferta de papel higiênico em tantas cores chegou também ao mundo do design e da moda. Os rolos foram apresentados em lugares como o Salon Maison & Object em Paris e no Savina Museum of Contemporary Art em Seul, na Coreia do Sul.
A onda do papel higiênico colorido hoje já é uma marca registrada em Portugal. No período de Natal, a marca montou alguns quiosques para venda dos rolos coloridos como presentes de Natal.
Um pacote com seis rolos do item mais famoso da empresa, o tal papel preto, sai por cerca de R$ 30 (7,15€).
No resto do ano, é possível comprar os rolinhos pelo site e em vários pontos de venda pelo mundo. Inclusive em algumas lojas do estilo free shop nos aeroportos de Portugal, como recordação da visita.
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