Nevasca faz americanos correrem para estocar papel higiênico
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— É uma corrida. Acho que a mais extrema desde o furacão Sandy — afirmou Ian Joskowitz, diretor de um supermercado com cinco filiais em Nova York.
Num pequeno supermercado de Manhattan, bagels e salmão defumado desapareceram das prateleiras. E outro objeto do desejo era disputadíssimo: abacates. De acordo com a rede Stop & Shops, que têm 182 lojas no estado de Nova York, as vendas subiram 220%.
— As pessoas devem estar pensando: ‘Se ficarmos sem energia elétrica, tudo bem, mas como vamos preparar guacamole para o Super Bowl? — declarou a porta-voz da rede, Arlene Putterman.
Os consumidores também estão preocupados em ter luz e manter o aquecimento: a procura por bastões de carvão para lareiras cresceu 250% e as baterias dispararam, com uma demanda 500% maior que a normal.
Com a interrupção do transporte público e a locomoção interrompida, metrópoles ficaram abandonadas, com previsão de 60 milhões de pessoas afetadas. A intensidade da tempestade, no entanto, não alcançou as previsões mais alarmistas, causando menos transtornos que o esperado.
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