Marca Própria: Sucesso varejista, e economia para o consumidor sem perder a qualidade.
Da redação.
Uma estratégia lucrativa e com grande crescimento tem se obtido grande sucesso entre as maiores redes de supermercados; é a adoção de produtos com “marca própria”, que nada mais é, do que agregar os valores implícitos no nome da empresa à produtos de uso cotidiano; desde os alimentícios até os de higiene pessoal.
O foco é associar qualidade de produção à marcas conhecidas no varejo, tal estratégia é acordada entre grandes industrias, que produzem e vendem seus produtos, a preços reduzidos, e que posteriormente são embalados com a marca da empresa que os comercializa.
No setor de higiene pessoal, mas especificamente nos de papéis sanitários, temos como exemplo grandes indústrias que fornece papéis higiênicos para redes de varejo aplicarem suas marcas; o que também não confere exclusividade, podem a qualquer maneira mudar o fornecimento, o que existe e é latente, é o compromisso com a qualidade do produto, que chega ao consumidor até 40% mais barato, mesmo ele estando inserido no patamar de “Linha Premium”, como é o caso da embalagem de 16 rolos de papel higiênico, cujo valor baixa de R$ 24, de uma “grife tradicional”, para R$ 14,80, da marca Bom Preço, do Walmart.
Em países da Europa, o varejo de produtos marca própria, já é consolidado há um bom tempo, e há uma boa compreensão por parte dos consumidores, que são fiéis ao preço que pagam, sem deixar de lado a qualidade; França e Inglaterra já trabalhavam produtos genéricos em meados dos anos 50 e 60, desde então, outros países foram aderindo ao sistema, até chegar nas Américas, onde inclusive, nos Estados Unidos praticamente todas as grandes redes possuem produtos com suas marcas estampadas; A Suíça é o país que lidera a participação de Marcas Próprias em todo o mundo, representando uma marca de 48%.
No brasil, por volta dos anos 70, o que é chamado de 1ª geração das marcas próprias começou a se expandir, em produtos genericamente comercializados sem qualquer marca, apenas com o nome da categoria, a qualidade e o valor agregado eram baixas, e o foco, era única e exclusivamente o baixo custo de venda.
Foi a partir dos anos 90, que o Brasil começou a trabalhar as marcas próprias de uma outra maneira; reposicionando-as nas prateleiras, com itens de alta qualidade; isso se deve, em geral, à vinda de grandes varejistas ao mercado brasileiro, como o Walmart, por exemplo. Contudo o grande diferencial na estratégia continuava sendo o preço; fazendo o consumidor compreender, que ele não precisa investir na ‘marca’ para se ter qualidade em casa, ele pode pagar mais barato, e levar um produto genérico, mas com grandes atributos.
De 2004 pra cá, esses produtos ganharam consolidação e tem se fortalecido na decisão final do consumidor. Hoje ele já leva em conta na hora da compra, valores como inovação e sustentabilidade, preocupação constante nos ideias dos grandes varejistas nos dias atuais.
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