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A depreciação do real ante o dólar continua o principal fator a impulsionar essas ações. O novo modelo do J.P. Morgan inclui um dólar a R$ 3,20 em 2015. Segundo o banco, para cada 10% de desvalorização do real, o resultado operacional (Ebitda) da Fibria cresce 15%. No caso da Suzano e da Klabin os aumentos são de 13% e 7%.
O J.P. elevou o preço-alvo das ações da Fibria de R$ 36 para R$ 42. No caso dos recibos de ações negociados em Nova York (ADRs), o aumento foi de US$ 12 para US$ 13. A recomendação é neutra. O preço-alvo da Suzano avançou de R$ 14 para R$ 17, com recomendação de compra. No caso da Klabin, subiu de R$ 15 para R$ 21 por papel, com recomendação de compra.
O desempenho das ações será beneficiado também pela relação mais favorável entre oferta e demanda de celulose em comparação com outras commodities, aponta o banco. As expectativas de melhoria nas margens de projetos de crescimento no longo prazo, assim como o fato de elas estarem relativamente protegidas contra um possível racionamento de energia colaboram com a avaliação.
Com o novo cenário, o J.P. Morgan espera que a receita da Fibria some R$ 8,888 bilhões em 2015 e R$ 9,248 bilhões em 2016. Suzano deve registrar receita de R$ 9,7 bilhões este ano e R$ 10,187 bilhões, em 2016. A projeção para Klabin em 2015 sobe a R$ 5,885 bilhões e a R$ 7,839 bilhões em 2016.
Valor Econômico