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IPEM autua fabricantes de papel higiênico por medidas irregulares

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Durante a operação “De Olho no Rolo”, foram identificadas irregularidades em quase 40% das marcas analisadas; a maioria com quantidade menor que a indicada na embalagem

(Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão do Governo do Estado que tem como finalidade proteger o consumidor, analisaram as medidas – largura e comprimento – de diversas marcas de papel higiênico das linhas doméstica e institucional, a fim de verificar se a indicação apresentada pelo fabricante na embalagem está correta.

Durante a ação, realizada nesta segunda e terça-feira (10 e 11/03), de maneira coordenada na Capital e no interior do Estado de São Paulo, foram verificados 43 produtos. O resultado é expressivo: 17 deles (39,53% do total) estavam irregulares, levando à autuação dos fabricantes.

Somente na Capital, foram analisados sete produtos, dos quais quatro (47,14%) apresentavam medidas não correspondentes com a anunciada na embalagem. Os principal erro verificado foi a falta de 67,5m no comprimento de um rolo que deveria apresentar 300m de papel higiênico.

Interior
Na região de Bauru, o IPEM-SP fiscalizou seis marcas, sendo que quatro (66,66%) apresentaram irregularidades. O maior erro identificado pela fiscalização foi a falta de 115,10m em produto que deveria possuir 300m de comprimento.

Em Campinas, os fiscais verificaram as medidas de seis produtos, identificando erro em metade deles. O principal problema encontrado pelos especialistas foi a falta de 149,7m de produto em um rolo que deveria ter 300m.

Em São José dos Campos, foram analisadas 10 marcas, das quais 20% (dois) apresentaram irregularidades. O principal erro encontrado foi a ausência de 3,6m, dos 30m que eram anunciados na embalagem.

Em São José do Rio Preto a fiscalização resultou na constatação de erros em 80% das cinco marcas avaliadas. O maior erro verificado neste laboratório foi a falta de 149,4 metros no comprimento de um produto que deveria apresentar 300m.

Na cidade de Ribeirão Preto, todas as nove marcas de papel higiênico examinadas estavam regulares.

A intensificação da operação – que é realizada durante todo o ano – visa garantir que os consumidores adquiram produtos de acordo com as especificações impressas nas embalagens. “O consumidor deve estar sempre de olho nas informações descritas na embalagem. Na dúvida sobre a fidelidade dos dados, ele pode recorrer à Ouvidoria para registrar uma denúncia”, orienta o superintendente do IPEM-SP, Alexandre Modonezi.

As empresas autuadas têm dez dias para apresentar defesa ao órgão. No caso de produtos pré-medidos, as multas podem variar de R$ 640 a R$ 30 mil, dobrando na reincidência.

Em 2013, a mesma operação apontou que 18 das 55 marcas de papel higiênico analisadas apresentaram irregularidades, ou seja, 32,73% dos produtos estavam com medidas menores que as indicadas.

IPEM-SP
O IPEM-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo e órgão delegado do Inmetro. Com uma equipe de fiscalização formada por mais de 400 especialistas e técnicos, realiza, em todo o Estado de São Paulo, operações de fiscalizações rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carros para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais. É seu papel também garantir que o consumidor leve para casa a quantidade exata de produto pela qual pagou. Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria, pelo telefone 0800-013-0522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para: ouvidoria@ipem.sp.gov.br.

Jornaldiadia.com.br

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