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“Hoje, mais do que nunca, o nome ‘Gestão de Pessoas’ faz todo o sentido”, diz a gerente de RH da Copapa

Além das medidas de conduta e higienização, fundamentais para mitigar os riscos de contágio da doença, a empresa estabeleceu um comitê interno para gestão das ações do coronavírus

Desde que o novo coronavírus chegou ao Brasil, muito se tem discutido a respeito das medidas para reduzir a propagação do vírus. Milhares de empresas estão tomando medidas preventivas, visando ao bem-estar de seus profissionais, e em alguns casos, à continuidade dos negócios durante o período de distanciamento social.

É o caso das indústrias de tissue, que, por produzirem itens de primeira necessidade, estão buscando alternativas para manter sua produção ativa, utilizando medidas protetivas para assegurar que seus colaboradores não sejam contaminados.

Nos escritórios, o trabalho remoto se tornou a melhor opção, mas nas fábricas, muito ainda vem sendo discutido sobre como manter os níveis de produtividade das equipes neste cenário.

Diante disso, um dos setores mais afetados foi o de Recursos Humanos, que, além de ter a missão de garantir a saúde dos colaboradores, ainda precisa monitorar, recrutar, sentir o clima e até mesmo demitir pessoal.

O RH hoje precisa administrar o estresse, a ansiedade, o medo, a novidade (para muitos) do home office e as incertezas sobre o mercado de trabalho.

Se antes, o profissional de gestão de pessoas era visto como um administrador de planilhas e de folhas de pagamento, com as mudanças geracionais no mercado de trabalho, o capital humano passou a ser o foco, e cuidar das pessoas que integram uma companhia nunca foi algo tão importante –  e necessário.

Para ouvir como os profissionais dessa área do mercado de tissue estão administrando essa situação, o Portal Tissue Online conversou com a gerente de Recursos Humanos da Copapa (Companhia Paduana de Papéis), Michelle Abreu, para saber como o setor de RH tem atuado para gerenciar a equipe de colaboradores.

A fábrica da Copapa, maior produtora de papel para fins sanitários do Rio de Janeiro, com distribuição para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, está operando de forma “responsável”, isto é, adotando práticas de conscientização, higiene e proteção em toda a sua cadeia de colaboradores.

Michelle RH Copapa
“Hoje, mais do que nunca, o nome ‘Gestão de Pessoas’ faz todo o sentido”

Além das medidas de conduta e higienização, fundamentais para mitigar os riscos de contágio da doença, a Copapa estabeleceu um comitê interno para gestão das ações do coronavírus, do qual fazem parte a diretoria, a gerência, a equipe do Sesmt (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) e o departamento de Recursos Humanos. Este último tem sido responsável por, além de orientar, valorizar os profissionais da empresa neste momento. “Além de cartazes com orientações, espalhamos cartazes também de agradecimento. Pois os profissionais da saúde são heróis por ajudarem na pandemia e somos muito gratos por eles, mas sem esquecer dos nossos heróis, que também estão ajudando a toda população produzindo papel higiênico que é item de higiene básica de todos nós”, conta Michelle.

Além disso, foram criados um manual de boas práticas de home office e um manual para que a liderança possa conduzir as equipes no trabalho remoto, a fim de oferecer suporte para uma prática até então considerada “nova” por muitos.

Manter a saúde mental dos colaboradores é outra prioridade da Copapa, que vem fornecendo suporte psicológico àqueles que precisam. “Disponibilizamos um celular com WhatsApp do RH para contato com os colaboradores. Esse celular fica com uma das nossas psicólogas para caso seja necessário suporte psicológico”, explica a gerente de RH.

Para realizar essa e tantas outras atribuições já corriqueiras na rotina do profissional de RH, Michelle afirma que é preciso ter empatia. “Não me apego só à questão de recrutar com agilidade e manter as atividades do setor em dia, digo além: de ser parceiro. Ser empático. Entender que o momento gera instabilidade em todas as áreas, e o suporte vindo da área de gestão de pessoas pode ser crucial para acalmar os ânimos, ter uma visão mais otimista, fomentar o trabalho em equipe e ajudar na adaptação das rotinas”, pondera.

Nesse sentido, Michelle define o papel do RH, no atual cenário, como “imprescindível” – mas o seu nome deve ser levado “ao pé da letra”. Hoje, mais do que nunca, o nome ‘Gestão de Pessoas’ faz todo o sentido. Precisamos cuidar, gerir, ajudar os nossos colaboradores”, finaliza.

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