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A operação é coordenada pelos bancos franceses BNP Paribas e Natixis e deverá resultar em economia anual à Fibria de US$ 6 milhões a US$ 7 milhões referente a juros que deixarão de ser pagos.
O empréstimo será firmado em três etapas, com prazos e custos distintos. A primeira terá quatro anos médios de amortização e taxa equivalente a Libor mais 130 pontos-base. A segunda terá cinco anos, com Libor mais 140 pontos-base e a terceira, de seis anos, Libor mais 155 pontos-base. Conforme Habibe, o momento mostra-se favorável à operação de troca de dívida, pois há grande apetite dos bancos, diante do pequeno número de operações em curso, e pelo fato de Japão e Europa estarem oferecerem taxas consideradas baixas.
“Também encontramos um ambiente muito favorável à Fibria por parte dos bancos, que já a precificam como ‘full investment grade’ [grau de investimento pelas três agências de classificação de risco]”, disse Habibe. “Vamos utilizar a totalidade dos recursos para recomprar dívidas mais caras”, reiterou. Em reuniões realizadas em São Paulo e Nova York na última semana para apresentar a operação, a Fibria reuniu mais de 30 bancos, segundo o executivo.
Valor Economico