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A receita líquida trimestral subiu 16 por cento ano a ano, para 2,775 bilhões de reais, impulsionada pela alta de 14 por cento do volume vendido e pelo aumento de preços — em 2017, a Fibria tem promovido reajustes desde o início do ano, citando demanda forte em regiões como China.
Segundo material de divulgação do balanço, a alta de preços e volumes aliada à apreciação do dólar ante o real impulsionou a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado para 1,07 bilhão de reais, aumento de 66 por cento sobre o primeiro trimestre e de 16 por cento na base anual.
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Ao mesmo tempo, contudo, a valorização da moeda norte-americana teve efeito negativo sobre a dívida e instrumentos de hedge, gerando uma despesa financeira de 789 milhões de reais no segundo trimestre, ante resultado financeiro positivo de 1,095 bilhão um ano atrás.
A Fibria acumulava dívida líquida de 12,6 bilhões de reais ao fim de junho, 11 por cento maior ante março e 30 por cento superior ao nível observado em igual mês de 2016. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda em reais subiu a 3,85 vezes, de 3,63 vezes no primeiro trimestre e 1,82 vez no segundo trimestre do ano passado.
A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo reduziu em 22 por cento os investimentos entre abril e junho, para 1,05 bilhão de reais, em função de gastos menores com o projeto Horizonte 2, que se encontrava na reta final, com 96 por cento da execução concluída.
Às 10:35, as ações ordinárias da Fibria tinham baixa 1,45 por cento, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,8 por cento. Em 2017, os papéis da empresa acumulam valorização de cerca de 7 por cento.
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