
A nova fábrica de celulose solúvel da LD Celulose deve entrar em operação em breve. Com 90% das obras concluídas, a joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing, que está sendo implantada no município de Indianópolis, no Triângulo Mineiro, promete ser a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo. A planta recebeu investimentos da ordem de US$ 1,3 bilhão.
De acordo com informações, o start das atividades está previsto para março. A companhia declara apenas que a produção está prevista para o primeiro semestre deste ano, de acordo com o planejado. Assim que concluída, a planta vai gerar 1.040 empregos diretos, movimentando toda a cadeia econômica da região. Neste momento, os trabalhos de edificação contam com mais de 9.600 trabalhadores.
“Os números grandiosos não param por aí. A quantidade de cabos utilizada seria capaz de ligar o Oiapoque ao Chuí, num total de 4.490 quilômetros de extensão. E as fazendas de florestas plantadas de eucalipto – matéria-prima para produção de celulose – terão, juntas, aproximadamente 70 mil hectares de plantio”, destaca a empresa.
Quando estiver em operação, a unidade terá capacidade produtiva de 500 mil toneladas de celulose solúvel anuais. O processo de produção gerará, ainda, cerca de 144 megawatts (MW) de energia elétrica renovável, por meio da biomassa de madeira – mais de 50% deste total será comercializado e distribuído na rede nacional.
Segundo o CEO da LD Celulose, Luís Künzel, o empreendimento foi planejado, em todos os seus aspectos, para ser referência em excelência e sustentabilidade. Conforme o executivo, o projeto foi construído de maneira estratégica tanto com relação à localização da fábrica – que está próxima à linha férrea e dentro do maciço florestal – quanto à implantação de práticas sustentáveis desde o princípio.
“Será uma unidade extremamente moderna em tecnologia e processos, e avançada em performance e otimização de custos e de referência em suas características ambientais. Outro diferencial será a capacidade de geração de energia elétrica a partir de biomassa. Vamos abastecer a fábrica e ainda vender energia limpa ao mercado”, afirma.