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Com esse desempenho, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a alta nas vendas externas foi de 5,3%, para 4,447 milhões de toneladas. Conforme o documento, que traz números preliminares, a produção nacional de celulose avançou 4,5% em maio, na mesma base de comparação, para 1,389 milhão de toneladas.
No início do mês passado, a Celulose Riograndense, controlada pela chilena CMPC, colocou em operação o projeto de expansão da fábrica de Guaíba (RS), que deve se refletir nos dados de produção da entidade nos próximos meses. De janeiro a maio, a expansão foi de 4,3%, para 6,813 milhões de toneladas.
No segmento de papel, a entidade indicou que a produção local ficou praticamente estável em maio, com queda de 0,1% frente ao mesmo mês de 2014, para 845 mil toneladas. Nos cinco primeiros meses do ano, o volume produzido totalizou 4,254 milhões de toneladas, baixa de 1,1%.
Já as vendas domésticas de papel encolheram 6,8% em maio, para 439 mil toneladas, enquanto as exportações subiram 6,3%, para 169 mil toneladas. Em cinco meses até maio, a retração nas vendas domésticas foi de 6%, para 2,163 milhões de toneladas e as vendas externas cresceram 0,7%, para 808 mil toneladas.
As importações de papel continuam em queda acentuada em 2015, segundo a Ibá. Em maio, o volume importado caiu 30,8% na comparação com um ano antes, para 74 mil toneladas e, no acumulado do ano até o mês passado, a retração foi de 20,4%, para 414 mil toneladas.
De acordo com a associação, as vendas de painéis de madeira no mercado interno caíram 2,8% em maio, ante maio de 2014, para 527 mil metros cúbicos, e as exportações saltaram 80%, totalizando 63 mil metros cúbicos. Nos cinco primeiros meses do ano, as vendas domésticas de painéis acumularam retração de 1,2%, para 2,816 milhões de metros cúbicos.
Conforme a Ibá, de janeiro a maio, a receita de exportações de celulose, painéis de madeira e papel totalizou US$ 3 bilhões, com queda de 2,4% na comparação com as receitas apuradas um ano antes. O saldo da balança comercial da indústria, por sua vez, ficou em US$ 2,4 bilhões, alta de 2,8%.
Valor Econômico