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ESG real e na prática: Lotus Química adere à nova agenda de sustentabilidade com ações concretas

Para a fabricante de soluções químicas, o ESG vai além de um simples fenômeno momentâneo, sendo visto, de fato, como algo a ser incorporado na cultura da empresa

Em meio a um cenário competitivo, muitas empresas buscam se destacar acompanhando as principais tendências do mercado, se adaptando conforme os hábitos dos consumidores mudam. Pensando nisso, algumas empresas aderem a práticas ou integram soluções ao seu portfólio apenas enquanto aquele movimento está em alta.

Não é diferente com o ESG (Environmental, Social and Governance, em inglês), pauta que aborda as práticas corporativas relacionadas às frentes de meio ambiente, social e governança. Diversas organizações estão procurando adequar essa agenda ao seu cotidiano para demonstrar a clientes e concorrentes que estão de acordo com a principal tendência do momento.

Para a Lotus Química, no entanto, o ESG vai além de um simples fenômeno momentâneo, sendo visto, de fato, como algo a ser incorporado na cultura da empresa – enquanto outras organizações passam a realizar ações isoladas associadas ao tema, a Lotus integrou as diretrizes da agenda ESG à sua realidade.

Na avaliação de Daniel Keller, consultor de mercado independente na companhia, é importante trazer uma mensagem de ESG que vai além de uma obrigatoriedade ou imposição da legislação. “Não é apenas um modelo de gestão, tentamos alcançar um nível mais profundo, que é a cultura. Dessa forma, podemos entender nossa atuação como empresa dentro da cadeia como um todo”, explicou.

Para ele, é preciso que os pilares de ESG sejam vivenciados no cotidiano da empresa, para que a pauta não seja algo vago e subjetivo. “Se não vivenciarmos isso nas nossas relações cotidianas, se torna algo apenas ‘da porta pra fora’, que diz ao mercado que a empresa está dentro do ESG, mas não vive isso na relação com clientes, colaboradores e com a comunidade em que está inserida, o que torna uma relação duvidosa”, apontou o consultor.

A importância dessa decisão de integrar uma cultura ESG também está atrelada à visibilidade. Muitas empresas buscam evidenciar ações sustentáveis, sociais e de governança, mas sem a corroboração de colaboradores que veem isso se concretizar na prática, todo esse esforço não cria a imagem positiva pretendida, pois não possui a base de credibilidade que começa com a equipe.

“As novas gerações que chegam ao mercado, tanto como colaboradora quanto consumidora, não serão enganadas por indústrias que criam produtos que não estejam alinhados a uma filosofia verdadeiramente ESG”, opinou Daniel.

MUDANÇAS INTERNAS PARA A CULTURA ESG

A fim de concretizar essa mudança cultural, a princípio, a Lotus Química precisou “aparar as arestas” de coisas mais simples. Daniel Keller citou um provérbio chinês que sintetiza a essência da iniciativa: “Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa”.

Para ilustrar, ele exemplifica: “No aspecto social, muito se fala sobre diversidade, mas tem empresa que não faz o básico, que é colher feedback de colaboradores, conversar com as pessoas, aceitar ideias diferentes e estar realmente aberto para diferenças”.

“Quando se fala de governança, fala-se muito da criação de conselhos, mas para tomar decisões nesses órgãos, é preciso ter a abertura para colher informações com as pessoas. As ferramentas não precisam, necessariamente, ir muito além do simples”, acrescentou Keller.

Nesse sentido, um exemplo prático de como a Lotus Química aplicou essa filosofia ao seu dia a dia é a conquista da certificação ISO 14001, que não pretende apenas cumprir uma regulamentação, mas sim, que a empresa realmente aprenda a ter processos controlados para que a gestão aconteça – assim, o certificado se torna a consequência e não o objetivo.

Dessa forma, a companhia cria pilares sólidos para sua cultura, que vão da atuação interna até a externa. “Não podemos achar que essas mudanças são modismos. Há algum tempo, na minha opinião, havia a tendência da segurança ser um tema em alta. Hoje, é o ESG. Mas e a segurança? Não podemos virar a página conforme os temas vão ganhando visibilidade”, concluiu Daniel.

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