A Eldorado Brasil divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2021. A fabricante de celulose, controlada pelo grupo J&F, gerou receita líquida de R$ 1,3 bilhão – alta de 52% em relação ao mesmo período de 2020 e de 11% ante o trimestre anterior. Com isso, obteve geração de fluxo de caixa livre de R$ 445 milhões, contra os R$ 230 milhões apurados entre janeiro e março de 2020 e R$ 275 milhões em dezembro.
A companhia ainda obteve Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 692 milhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 95% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. O desempenho fez com que a empresa reduzisse sua alavancagem financeira de 3,2x para 2,8x, em proporção de seu Ebitda, cuja margem avançou de 42% para 53% na comparação entre os primeiros três meses deste ano e do ano passado.
No balanço apresentado ao mercado, a Eldorado destacou “um ambiente de mercado positivo para os produtores de celulose de fibra curta”, impulsionado pela aceleração do consumo global, especialmente da China, e pelo maior consumo no segmento de papéis tissue. Além do aquecimento do mercado, o setor também foi beneficiado pela valorização do dólar frente ao real.
Na parte operacional, a Eldorado registrou um aumento da produção de 12% ante o primeiro trimestre de 2020, quando houve parada programada para manutenção da fábrica. A companhia fabricou 439 mil toneladas de celulose e o volume de vendas alcançou 443 mil toneladas, entre janeiro e março de 2021.
Fernando Storchi, CFO da Eldorado Brasil, afirma que o resultado obtido no primeiro trimestre “reflete o início do processo de valorização da celulose e reforça a eficiência operacional da companhia”.