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Com dólar nas alturas, Fibria e Klabin reinam na bolsa

A Fibria, Klabin e a Suzano reinaram entre as ações do Ibovespa neste ano. Os papéis destas empresas acumulam ganhos de 62%, 64% e 59%, respectivamente.

klabin e fibria

O cenário positivo é completamente oposto ao desempenho do Ibovespa, que acumula perdas de quase 9%.

A boa performance das ações destas companhias se deve a alta do dólar. Isso porque grande parte da produção destas empresas é voltada ao mercado externo o que é extremamente positivo no atual cenário de apreciação da moeda americana.

Com a alta das ações, houve um aumento expressivo em valor de mercado destas três empresas.

Um levantamento realizado pela consultoria Economatica,  apontou que juntas as companhias ganharam 28 milhões de reais.

O maior ganho foi da Klabin que desde janeiro passou de 13,91 milhões de reais em janeiro para 25,38 milhões de reais em dezembro. Ou seja, um aumento de 11,46 milhões de reais.

Na comparação com outras 15 empresas de papel e celulose da América Latina e dos Estados Unidos, a Klabin foi a que mais ganhou em valor de mercado.

Em dólares, o valor chega a 1,5 milhão de dólares, acima do 1 milhão de dólares que a americana Avery Dennison ganhou no mesmo período.

No caso da Suzano, o valor de mercado aumentou em 7 milhões de reais, passando de 12,22 milhões de reais do começo do ano para 19,31 milhões de reais neste mês.

Já Fibria passou de 17,98 milhões de reais em janeiro para 25,50 milhões de reais em valor de mercado em dezembro, o que representa um aumento de 9,52 milhões de reais.

Investimentos

Em alta na bolsa, estas empresas continuam a investir. No mês passado, a Suzano anunciou investimento estimado de 1,625 bilhão de reais em uma série de projetos que envolvem o aumento de sua capacidade de produção de papel e celulose nas unidades de Imperatriz, no Maranhão, e Mucuri, na Bahia.

A fábrica, inaugurada em Imperatriz, no Maranhão, no ano passado, ajudou a elevar o volume de vendas da Suzano e possibilitou o aumento do seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no balanço do último trimestre.

A Klabin também deve inaugurar uma nova fábrica de celulose. Segundo uma reportagem da revista Exame, a unidade em construção, batizado de projeto Puma, é o maior investimento da história da Klabin. No total, serão investidos 6,8 bilhões de reais.

De acordo com a publicação, inicialmente, a fábrica poderá pro­duzir 1,5 milhão de toneladas por ano: 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta (de eucalipto) e o restante de celulose de fibra longa (pínus). Cerca de 80% da produção de celulose de eucalipto será vendida pela Fibria.

Exame

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