CMPC apresenta lista de testemunhas para o caso do cartel de tissue no Chile

Sete
Se tratam de:
- Jorge Morel Bulicic , o ex-gerente geral da CMPC Tissue.
- Cristián Rubio Adriasola , atual CEO da CMPC Tissue.
- Felipe Alamos Swinburn , ex-gerente comercial da CMPC Tissue.
- Eduardo Srrano Spoerer , o ex-gerente geral da CMPC Tissue.
- Claudio Palacios Traverso , gerente de vendas da CMPC Tissue.
- Fernando Riquelme Nejasmic.
- Rodrigo Cood Schoepke.
A lista é adicionada às folhas do processo que já tinham sido entregues ao TDLC, ao Procurador Econômico Nacional (FNE) e à SCA Chile (ex Pisa).
Entenda o caso:
Duas empresas que operam no Chile, a CMPC e SCA, formaram um cartel para a fixação de preços do papel higiênico, lenços e guardanapos de papel no mercado. Lucraram mais de 360 milhões de euros durante 11 anos.
Os crimes começaram a ser investigados em dezembro de 2014. A CMPC, pertencente ao Grupo Matte — um dos maiores conglomerados empresariais chilenos e uma das maiores e mais antigas empresas a ter negócios em vários países do mundo como Argentina, Brasil, Colômbia, México, Perú e Uruguai — não vai pagar nenhuma multa, por ter invocado o sistema de “clemência”, ativado quando a empresa acusada se autodenuncia, em troca de uma redução ou isenção de multa. A CMPC foi primeira a denunciar o conluio em março de 2015 e não ficou obrigada ao pagamento de multa.
Por sua vez a SCA, que durante o cartel operou com o nome antigo PISA e foi representada por Gabriel Ruiz Tagle, ministro durante o governo de Sebastián Piñera, até 2012, foi multada em 15,5 milhões dólares (mais de 13 milhões de euros). A lei chilena previa uma pena de prisão para este crime até 2003, ano em que essa pena foi revogada e substituída por multas.
t13.cl