
Há 46 anos, a Cenibra (Celulose Nipo-Brasileira S/A) está presente no leste de Minas Gerais, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região. As práticas de manejo empregadas pela empresa visam ao equilíbrio entre a execução das atividades produtivas e o meio ambiente. Como reconhecimento dos padrões de excelência de seus processos, a Cenibra, além das certificações pelas normas ISO (Organização Internacional de Normalização), possui as certificações do Forest Stewardship Council (FSC®) e do Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), organizações independentes, compostas por representantes dos setores ambiental, econômico e social, e que estabelecem os princípios e critérios de manejo florestal sustentável.
A Cenibra maneja uma área total de mais de 253 mil hectares, sendo 51% de plantio de eucalipto, 41% de áreas destinadas à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais (correspondendo a mais de 105 mil hectares) e o restante em áreas destinadas para infraestrutura e outros fins.
A empresa utiliza uma ferramenta de planejamento denominada Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental, Social e de Saúde e Segurança (PTEAS), que tem como premissa básica a visão da inserção do projeto florestal no contexto da paisagem, ao nível da bacia hidrográfica. Assim, os aspectos mais importantes relacionados às atividades da empresa são identificados e analisados de modo que passivos legais, conflitos sociais, impactos sobre a fauna, flora e recursos hídricos e riscos à saúde e segurança do trabalhador e das comunidades sejam prevenidos ou minimizados, utilizando-se sempre as melhores opções técnicas e econômicas disponíveis.
Vale destacar os plantios em forma de mosaicos, em que as áreas de eucalipto se misturam às áreas de reserva e de preservação permanente, criando uma condição adequada para a manutenção da qualidade ambiental da região.
As práticas de manejo adotadas pela Cenibra, refletidas na qualidade ambiental de suas áreas, permitem que espécies da fauna silvestre brasileira, sobretudo daquelas consideradas dependentes florestais, a fim de que possam cumprir seu ciclo ecológico, garantindo a manutenção de populações autóctones viáveis, uma contribuição à conservação ambiental devidamente reconhecida pela sociedade.
Esse reconhecimento está documentado no “Atlas para conservação da biodiversidade em Minas Gerais”, publicado pela Fundação Biodiversitas e elaborado por especialistas em conservação de diversas universidades e instituições de pesquisa. Esse documento, que é referência para o licenciamento ambiental e para o Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais, afirma que, no entorno do Parque Estadual do Rio Doce, onde estão situadas propriedades da Cenibra, as plantações de eucalipto têm papel fundamental para possibilitar o fluxo de mamíferos entre o parque e o entorno. Ele afirma, ainda, que essas áreas possuem remanescentes significativos de vegetação nativa, com a presença de aves e mamíferos ameaçados de extinção.

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