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No mesmo trimestre, o EBITDA ajustado totalizou R$ 31,4 milhões, o que representa um avanço de 16% em relação ao 1T13, com margem de 17,5%. A receita líquida também cresceu significativamente, 45,2% em relação ao mesmo período de 2013, e somando R$ 179,8 milhões – reflexo, principalmente, da incorporação das vendas de embalagens de papelão ondulado da São Roberto, contabilizada a partir de outubro de 2013. O lucro bruto registrado no período foi de R$ 43,1 milhões, 20,1% superior ao mesmo período de 2013, sendo o incremento da receita líquida o principal fator do aumento.
Os aumentos das despesas financeiras em função da consolidação do endividamento da São Roberto e dos acordos coletivos de trabalho impactaram o resultado líquido do 1T14, que foi de R$ 3,2 milhões negativos ante o resultado positivo de 3,5 milhões visto no 1T13.
Receita por segmento – O segmento de Embalagem de Papelão Ondulado (PO) – principal segmento de atuação da Celulose Irani -, foi responsável por 65% da receita líquida do 1T14, seguido pelo segmento de Papel para Embalagens, com 27% e Florestal RS e Resinas, com 8% do total. O principal mercado é o doméstico brasileiro, que representou 86% da receita líquida, e no mercado externo os principais destinos foram: Europa, América do Sul, Ásia, África e América do Norte.
Investimentos – O orçamento, proposto pela Administração e aprovado pelo Conselho da Companhia, para 2014 prevê investimentos na ordem de R$ 61,4 milhões. No 1T14 foram investidos R$ 26,5 milhões, dos quais, o principal investimento concentra-se na ampliação e modernização da Máquina de Papel I (MP I), localizada em Vargem Bonita (SC), que terá sua capacidade de produção aumentada em 3.000 t/mês a partir de julho deste ano.
Em 21 de março de 2014, a Celulose IRANI firmou parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, através da assinatura de Protocolo de Intenções, com o objetivo de viabilizar a expansão da unidade industrial localizada em Santa Luzia (MG). O investimento total estimado é de aproximadamente R$ 220 milhões, com início previsto para 2014 e término em 2017. O valor será destinado para a modernização e ampliação da capacidade produtiva da MP 7, passando dos atuais 60.000 ton/ano para 86.400 ton/ano, e também para a construção de uma nova fábrica de embalagens de papelão ondulado com capacidade de produção de 60.000 ton/ano.
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