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“Nós vamos chegar (ao final do ano de 2014) com grande esforço e o objetivo é não cair na comparação com 2013. Os anos de 2012 e 2013 foram de recuperação”, disse a presidente da entidade, que destacou as quedas nos segmentos de papéis para imprimir e escrever, e expansão no segmento de embalagens.
Para 2015, a expectativa é de que seja um ano mais austero, segundo a presidente da associação. “Será austero, porque queremos melhorar os resultados econômicos, mas será um ano de alavancagem para 2016.”
Segundo ela, a indústria de papel e celulose prioriza as exportações, mas também precisa reforçar o mercado interno. “Mas quem sabe 2016 terá outro ambiente global, com retomada dos investimentos e cenário mais propício para a indústria.”
Durante a entrevista, Elizabeth ressaltou a importância do programa Reintegra, que devolve aos empresários 3% do valor exportado em produtos industrializados, e a desoneração permanente da folha de pagamento. “O Reintegra é um importante estímulo às exportações e os 3% permitem melhor competitividade mundial”, afirmou.
Durante palestra no Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel (ABTCP), Elizabeth havia dito que o Reintegra deveria chegar a 5% ou 6%. A alíquota anterior era de 0,3% e não incluía o setor de papel e celulose.
“O setor considera o Reintegra importante. Quanto ao valor, era de 0,3%, passou para 3% e é natural que o setor privado passe a pedir um valor maior. Quanto mais estímulo ele puder receber, melhor”, disse a presidente da Ibá, que neste ano passou a unificar as entidades de empresas da indústria de base florestal plantada, como a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
A presidente da associação reforçou ainda a importância do estímulo ao investimento, com redução dos tributos. “A nosso ver é o que há de mais importante agora”, disse.
jornal do comercio