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No início desta semana, o Bank of America (BofA) voltou a cobrir a companhia de papel e celulose Suzano, emitindo recomendação de compra e preço-alvo de R$ 60, contra o valor anterior de R$ 62.
Assinado pelo analista George Staphos, o relatório defende que a alavancagem da companhia deve diminuir até 2021. Por outro lado, o setor de celulose deve vivenciar uma melhora dos preços, principalmente em virtude da recuperação da demanda chinesa.
O documento também destaca que a Suzano é uma produtora de baixo custo com capacidade para gerar fluxo de caixa, apesar de as cotações estarem recuando no nível registrado no segundo trimestre de 2020.
De acordo com fontes do banco, estima-se que a recuperação gradual seja sentida a partir do quarto trimestre deste ano, sendo o preço da celulose chinesa HW estimado em US$ 510 a tonelada.
O BofA também pontuou riscos para a Suzano, como a volatilidade na economia brasileira e a questão cambial, tendo em vista que os preços da celulose são baseados em dólar, mas a maioria dos custos está atrelada ao real. Além disso, mencionou riscos operacionais e de integração relacionados à fusão com a Fibria.
